segunda-feira, 27 de maio de 2013

Tony Kanaan, enfim, realiza sonho e vence as 500 Milhas de Indianápolis



Após bater na trave no ano passado, brasileiro de 38 anos conquista a vitória em uma das mais importantes provas do automobilismo mundial


Dono do título de 2004 da Fórmula Indy, Tony Kanaan nunca escondeu. Faltava um “detalhe” em sua vitoriosa carreira. Não sossegaria enquanto não conquistasse as tradicionais 500 Milhas de Indianápolis. Depois de bater na trave algumas vezes, neste domingo, 26 de maio, em sua 12ª tentativa, o grande dia chegou. Com uma atuação de gala, o brasileiro da KV Racing fez o sonho virar realidade e colocou seu nome na galeria de vencedores do palco sagrado do automobilismo mundial, pondo fim ao jejum que tanto lhe incomodava. Agora, o baiano de 38 anos pode enfim dizer que tomou o leite destinado aos vencedores da Indy 500 e colocar no dedo o tão cobiçado anel.


- É maravilhoso. A última volta foi mais longa da minha vida, mas felizmente chegou o meu dia. Vou colocar o meu rosto feio naquele troféu, e com nariz e tudo. Não tenho nem palavras para descrever isso, mas não tenho como traduzir a emoção de vencer aqui. Passa um filme na cabeça de todas as vezes que não consegui, toda vez que tive de recomeçar os treinos aqui e esperando chegar esse dia. Quando as pessoas me cobravam ganhar aqui, era porque elas gostavam de mim e queria me ver vencendo as 500 milhas. Eu já tinha até me conformado de não vencer, mas não achava justo com todo esse povo aqui fora. Então essa vitória não é só pelo trófeu e o título, e sim para todas essas pessoas que sempre torceram por mim sem quererem nada em troca.
Tony Kanaan Fórmula Indy 500 milhas de Indianápolis (Foto: Getty Images)Kanaan se banha com o tradicional leito dos vencedores das 500 Milhas de Indianápolis (Foto: Getty Images)
Após revezar na liderança ao longo das 200 voltas, Tony estava em segundo a sete voltas do fim, atrás do norte-americano Ryan Hunter-Reay  (Andretti Autosport) quando uma bandeira amarela interrompeu a corrida devido ao acidente de Graham Rahal (Rahal Letterman). Na relargada, Kanaan logo deu o bote no rival e assumiu a ponta. Foram poucos segundos sob bandeira verde. Dario Franchitti (Chip Ganassi) bateu e paralisou novamente a corrida. Não havia mais tempo para mais uma largada. Com o brasileiro na ponta, a prova foi completada com bandeira amarela, consagrando de vez o baiano de 38 anos. Em segundo lugar ficou o colombiano Carlos Muñoz (Andretti Autosport), seguido por Hunter-Reay e Marco Andretti (Andretti Autosport), principais rivais do brasileiro durante toda a prova.
- Maravilhoso! A última volta foi a mais longa da minha vida. Prometi ao meu filho um troféu e esse será um muito bom - celebrou.
Tony Kanaan Fórmula Indy 500 milhas de Indianápolis (Foto: AP)Baiano de 38 anos enfim venceu a cobiçada corrida (Foto: AP)
Resultado maravilhoso para Kanaan e também muito bom para os dois outros brasileiros da corrida, Helio Castroneves (Penske) e Bia Figueiredo (Dale Coyne Racing). Vencedor de três edições da Indy 500 e terceiro colocado no campeonato, Helinho completou a corrida em sexto e chegou aos 152 pontos, mantendo-se firme na briga pelo título. Já Bia terminou em 15º após largar em 18º, fazendo uma prova consistente para quem busca oportunidades para disputar a temporada integralmente. O novo líder do campeonato é Mario Andretti (168 pontos). Ele superou o japonês Takuma Sato, que chegou 13º e soma 157 pontos. Tony chegou aos 124 pontos e Bia possui 53.
Tony largou em 12º, mas logo mostrou que brigaria pela vitória ao pular para quinto na primeira das 200 voltas. Após a primeira bandeira amarela – em razão do acidente de J.R. Hildebrand -, o baiano emendou uma sequência de ultrapassagens para alcançar a liderança pela primeira vez. Como em uma prova tão longa, o mais importante é assumir a ponta nos momentos derradeiros, Kanaan procurou se manter no pelotão dianteiro. E foi ali, entre paradas nos boxes e bandeiras amarelas, que o brasileiro atravessou as 200 voltas da corrida. Até chegar no momento decisivo e dar o bote certeiro em Hunter-Reay.
Muito querido pela torcida americana – até mais que alguns pilotos da casa – Kanaan levou a lotada arquibancada do Indianapolis Motor Speedway. Depois, deu uma volta “olímpica” em carro aberto para saudar os fãs.
Lauren Kanaan Tony Kanaan Fórmula Indy 500 milhas de Indianápolis (Foto: Reuters)Lauren Kanaan, esposa de Tony celebra a conquista do marido (Foto: Reuters)
Confira o resultado final das 500 Milhas de Indianápolis:
1 -  Tony Kanaan          KV/Chevy (200 voltas)
2 -  Carlos Munoz         Andretti/Chevy     + 0s1159
3 -  Ryan Hunter-Reay     Andretti/Chevy     + 0s2480
4 -  Marco Andretti       Andretti/Chevy     + 0s3634
5 -  Justin Wilson        Coyne/Honda        + 0s8138
6 -  Helio Castroneves    Penske/Chevy       + 3s0086
7 -  AJ Allmendinger      Penske/Chevy       + 4s0107
8 -  Simon Pagenaud       Schmidt/Honda      + 4s2609
9 -  Charlie Kimball      Ganassi/Honda      + 5s6864
10 -  Ed Carpenter         Carpenter/Chevy    + 6s8425
11 -  Oriol Servia         Panther DRR/Chevy  + 7s8633
12 -  Ryan Briscoe         Ganassi/Honda      + 8s9216
13 -  Takuma Sato          Foyt/Honda         + 10s2602
14 -  Scott Dixon          Ganassi/Honda      + 11s3858
15 -  Ana Beatriz          Coyne/Honda        + 12s2657
16 -  Tristan Vautier      Schmidt/Honda      + 15s3045
17 -  Simona De Silvestro  KV/Chevy           + 15s7201
18 -  EJ Viso              Andretti/Chevy     + 17s8056
19 -  Will Power           Penske/Chevy       + 22s5403
20 -  James Jakes          Rahal/Honda        + 1 volta
21 -  James Hinchcliffe    Andretti/Chevy     + 1 volta
22 -  Conor Daly           Foyt/Honda         + 2 voltas
23 -  Dario Franchitti     Ganassi/Honda      + 3 voltas*
24 -  Alex Tagliani        Herta/Honda        + 4 voltas
25 -  Graham Rahal         Rahal/Honda        + 7 voltas*
26 -  Katherine Legge      Schmidt/Honda      + 7 voltas
27 -  Townsend Bell        Panther/Chevy      + 8 voltas
28 -  Josef Newgarden      Fisher/Honda       + 9 voltas
Não completaram a prva:
    Sebastien Bourdais   Dragon/Chevy       178 voltas
    Pippa Mann           Coyne/Honda        46 voltas
    Buddy Lazier         Lazier/Chevy       44 voltas
    Sebastian Saavedra   Dragon/Chevy       34 voltas
    JR Hildebrand        Panther/Chevy      3 voltas

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Após batida de 17 carros na largada, Felipe Nasr é 4º na GP2 em Mônaco


 

Pole, Cecotto Jr. faz lambança e provoca engavetamento cinematográfico na primeira curva. Brasileiro escapa sem grandes danos. Vitória é de Bird


Se em corridas disputadas em autódromos convencionais, os jovens – e ainda em aprendizado - pilotos da GP2, categoria de acesso à Fórmula 1, costumam promover corridas com muitos acidentes, era de se imaginar que eles dificilmente passariam ilesos nas estreitas ruas de Mônaco. Dito e feito. E logo na primeira curva. Após largar mal e perder a primeira posição para o companheiro de equipe Arden, Mitch Evans, o pole position Johnny Cecotto Jr. perdeu o ponto de freada, passou reto e bateu na proteção de pneus saída da “Sainte Devote”. O venezuelano provocou um acidente cinematográfico que atingiu17 dos 26 carros do grid, sendo que14 deles ficaram engavetados, interrompendo a corrida. Como punição, Cecotto foi suspenso da segunda corrida da GP2 em Monte Carlo, que será disputada neste sábado, às 11h10 (horário de Brasília).
Quem se deu bem foi Felipe Nasr, um dos poucos pilotos que passaram pela primeira curva. Ele largava em nono, sua pior posição de largada no ano, mas mostrou reflexo para fugir da confusão sem maiores problemas, danificando apenas o bico dianteiro. Ele trocou a peça e pôde recomeçar a prova em quarto. Depois da relargada, o brasileiro manteve a posição até o fim da corrida. Com o resultado, o vice-líder do campeonato Nasr tirou dois pontos de desvantagem para o piloto da casa, Stefano Coletti (Rapax), que chegou em sexto. O monegasco possui 103 pontos, contra 88 do brasileiro.
Acidente na largada da GP2 (Foto: Divulgação)Carro de Cecotto é primeiro a ser retirado após batida cinematográfica na largada da GP2 (Foto: Divulgação)
Acidente na largada da GP2 (Foto: Divulgação)Carros ficam trepados uns em cima dos outros em acidente na largada da GP2 (Foto: Divulgação)





















A sequência da prova transcorreu sem grandes incidentes e terminou com a vitória do britânico Sam Bird (Russian Time). Completaram o pódio o italiano Kevin Ceccon (Trident) e o neo-zelandês Mitch Evans. Bird e Ceccon conseguiram se livrar do "engarragamento" na primeira curva, mas assim como Nasr também não passaram ilesos. Os dois chegaram a se tocar, danificando seus carros, que foram consertados antes do recomeço.
Quatorze carros ficaram engavetados na primeira curva de Monte Carlo, na GP2 (Foto: Reprodução)Quatorze carros ficaram engavetados na primeira curva de Monte Carlo, na GP2 (Foto: Reprodução)
Quatorze carros ficaram engavetados na primeira curva de Monte Carlo, na GP2 (Foto: Reprodução)Estragos causados pela 'lambança' de venezuelano Ceccoto (Foto: Reprodução)
Onboard de um dos pilotos envolvidos no acidente na GP2 (Foto: Reprodução)Onboard de um dos pilotos envolvidos no acidente na GP2 (Foto: Reprodução)































































A corrida
A primeira largada já havia sido dada com um atraso de aproximadamente 15 minutos para que fossem feitos reparos de emergência na pista em razão de óleo derramado por uma prova anterior da Porsche Cup. A lambança protagonizada por Cecotto provocou a interrupção da prova e um novo atraso, agora de cerca de 45 minutos. Uma hora depois da previsão inicial para o começo da corrida, foi realizada uma nova largada. Dessa vez em fila indiana, atrás do safety car e sem oito carros que se envolveram no acidente inicial e não tiveram mais condições de seguir.  Mitch Evans (Arden) saiu na ponta, seguido por Bird Ceccon e Nasr.
Bird assumiu a ponta após a primeira rodada de pit stops. Evans parou cedo e ainda voltou atás de Ceccon, enquanto o piloto da Russian Time ficou com pista livre, atrasou sua parada nos boxes e quando a fez, retornou na liderança. Daí em diante, Bird voou baixo e abriu imensa vantagem, cruzando a linha de chegada com uma diferença de 22s sobre o Ceccon. Evans ainda teve que segurar a pressão de Felipe Nasr para assegurar o terceiro lugar no pódio.
Os pilotos voltam às ruas de Monte Carlo neste sábado, a partir das 11h10 (horário de Brasília) para a segunda corrida da GP2. Em razão da inversão do grid de largada entre os oito primeiros colocados da primeira prova, Adrian Quaife-Hobbs (MP), que havia partido em último nesta sexta, começará na pole-position.
Sam Bird, Kevin Ceccon e Mitch Evans são os três primeiros no GP de Mônaco da GP2 (Foto: Divulgação)Sam Bird, Kevin Ceccon e Mitch Evans são os três primeiros no GP de Mônaco da GP2 (Foto: Divulgação)
Confira o resultado final da primeira corrida da GP2 em Mônaco:
1 -  Sam Bird (Russian Time) 42 voltas
2 -  Kevin Ceccon (Trident) + 22s0
3 -  Mitch Evans (Arden) + 23s2
4 -  Felipe Nasr (Carlin) + 23s4
5 -  James Calado (ART) + 29s5
6 -  Stefano Coletti (Rapax) + 1m00s5
7 -  Rene Binder (Lazarus) + 1m02s4
8 -  Adrian Quaife-Hobbs (MP) + 1m08s4
9 -  Stephane Richelmi (DAMS) + 1m12s1
10 -  Daniel de Jong (MP) + 1m22s4
11 -  Tom Dillmann (Russian Time) + 1m29s3
12 -  Jon Lancaster (Hilmer) + 1 volta
13 -  Simon Trummer (Rapax) + 1 volta
14 -  Jake Rosenzweig (Addax) + 1 volta
15 -  Sergio Canamasas (Caterham)  + 1 volta
Não completaram a prova:
     Daniel Abt (ART) - na volta 41
     Rio Haryanto (Addax) - na volta 26
     Johnny Cecotto Jr (Arden) -  na volta 1
     Fabio Leimer (Racing Engineering) - na volta 1
     Jolyon Palmer (Carlin) - na volta 1
     Julian Leal (Racing Engineering) - na volta 1
     Robin Frijns (Hilmer) - na volta 1
     Marcus Ericsson (DAMS) - na volta 1
     Alexander Rossi (Caterham) - na volta 1
     Nathanael Berthon (Trident) - na volta 1
     Kevin Giovesi (Lazarus) - na volta1

Corridas Históricas: o dia em que Ayrton Senna virou o 'Rei de Mônaco'



Com quase um minuto de vantagem para o segundo colocado, sexta vitória de Senna no Principado fez do brasileiro o novo recordista no mítico circuito


Mesmo no auge da forma física e de seu talento ao volante, a temporada de 1993 esteve longe de ser tranquila para Ayrton Senna. Isso porque o tricampeão mundial vivia uma fase de defasagem técnica de sua McLaren em relação às rivais Williams e Benetton. Mesmo assim, Senna havia conquistado vitórias incríveis no começo daquele ano – uma no GP do Brasil, sua segunda em casa, e outra no GP da Europa, quando deu aquela que é conhecida até hoje como a melhor primeira volta de todos os tempos. Resultado que ele repetiria na sexta etapa, em Monte Carlo, naquele 23 de maio de 1993. De novo em grande estilo, com quase um minuto de vantagem para o segundo colocado. A primeira posição conquistada há duas décadas deu a Senna o recorde de vitórias nas ruas do Principado e um apelido carinhoso dos fãs: “Rei de Mônaco”.
Ayrton Senna - GP de Mônaco de 1993 (Foto: Getty Images)Com a vitória em 1993, Ayrton Senna superou Graham Hill e virou o 'Rei de Mônaco' (Foto: Getty Images)
- Mônaco sempre foi meu território. Desde a minha primeira temporada de Fórmula 1, com meu primeiro pódio naquela chuva tremenda – admitiu o brasileiro em entrevista à TV Globo, no dia seguinte à prova.
Mônaco sempre foi meu território"
Ayrton Senna
De fato, os desempenhos de Senna no traçado montado nas ruas estreitas e desafiadoras de Mônaco sempre despertaram olhares de admiração dos espectadores e muito respeito dos adversários. O segundo lugar no asfalto encharcado em 1984, quando só não venceu em sua quinta participação na F-1 porque a corrida foi encerrada antes do previsto, foi seguido por uma sequência incrível nos nove anos seguintes: cinco pole positions (em 1985 e de 1988 a 1991), 1.404 km na liderança (o equivalente a 422 voltas) e nada menos que seis vitórias (em 1987 e de 1989 a 1993).
Ayrton senna toleman gp de Mônaco 1984 (Foto: Agência Getty Images)Na chuva, o novato Ayrton quase levou a modesta Toleman à vitória em 1984 (Foto: Agência Getty Images)
Recorde e motivo de orgulho para a família Hill
O que ninguém imaginava quando a largada para a prova de 1993 foi autorizada é que aquela seria a última vez que Ayrton correria em Mônaco, já que um acidente fatal no GP de San Marino do ano seguinte encerraria prematuramente sua trajetória. Mas quis o destino que Senna se despedisse de Monte Carlo com um primeiro lugar, mesmo largando da terceira posição. Ajudado por uma queima de largada do pole Alain Prost, que teve que pagar uma punição nos boxes e ainda deixou morrer o motor de sua Williams, levando uma volta do brasileiro, e por uma quebra na Benetton de Michael Schumacher, que abandonou na 33ª volta, Senna fez o que sabia fazer de melhor naqueles 3.328 metros de asfalto. Acelerou com confiança, vencendo a prova com mais de 52 segundos à frente de Damon Hill, companheiro de Prost na Williams.
ayrton senna monaco formula 1 (Foto: Getty Images)A vitória de 1993 marcou a última prova de Ayrton Senna em Mônaco (Foto: Getty Images)
Ironicamente, a sexta vez que o brasileiro estourou a champanhe ao lado da família real monegasca marcou também a quebra de um recorde que perdurou por 24 anos, e que havia sido estabelecido pelo pai de Damon. Em 1969, o britânico Graham Hill havia se tornado o “Mister Mônaco” com a quinta vitória naquela pista. Não que o bicampeão mundial – que morreu em 1975 em um acidente aéreo – tenha perdido seu apelido quando Senna venceu pela sexta vez. Coube ao brasileiro inaugurar um novo patamar entre os grandes vencedores de Monte Carlo, tornando-se “Rei” no Principado. No pódio, o britânico se dirigiu ao vencedor com uma frase emblemática:
- Parabéns, “Rei de Mônaco”. Se estivesse vivo, meu pai estaria orgulhoso, e certamente viria cumprimentá-lo – disse Damon, que no ano seguinte se tornaria o último companheiro de equipe da vida de Senna.
Ayrton senna lotus gp de Mônaco 1987 (Foto: Agência Getty Images)Primeira das seis vitórias de Senna no Principado foi com a Lotus, em 1987 (Foto: Agência Getty Images)
Menos de 24 horas após a vitória histórica, Senna atendeu um pedido da TV Globo e deu uma volta em um carro conversível pelo traçado, já aberto ao trânsito de carros de passeio. E chamou a atenção para um ponto da pista, em especial. Segundo o tricampeão, a curva que antecede o túnel foi uma espécie de divisor de águas em sua carreira. Cinco anos antes, ele liderava com muita folga (cerca de 55 segundos de vantagem para o então companheiro de McLaren, Alain Prost) quando perdeu a concentração e passou reto, acabando com sua prova. Segundo biografias do piloto, foi a partir deste episódio que ele aprofundou sua religiosidade, rumando também para seu primeiro título mundial no fim daquela temporada.
- Essa curva é especial, marcou minha carreira. Liderando tranquilamente o Grande Prêmio em 1988, eu perdi o controle do carro no final e bati no guard-rail do lado de fora. Esse é um lugar que eu nunca mais esqueci. Todas as vezes que eu passo aqui, eu me lembro desse erro, desse guard-rail, que mudou muito a minha vida dali para frente. Ao mesmo tempo em que me custou uma vitória, ele me deu outras cinco – avaliou Senna.
Ayrton senna mclaren gp de Mônaco 1991 (Foto: Agência Getty Images)Entre 1989 e 1993, Senna deu à McLaren cinco vitórias nas ruas de Mônaco (Foto: Agência Getty Images)
Apesar das vitórias maiúsculas naquela temporada – seriam mais duas até o fim do ano, contando Japão e Austrália –, Senna terminou 1993 como o vice-campeão. Um resultado positivo para uma equipe que tinha apenas o terceiro melhor equipamento do grid. Mas nem um pouco surpreendente para aqueles que sabiam da capacidade do brasileiro em extrair todo o potencial de um carro de corrida. Se não deu para impedir o tetra de Prost no ano da despedida do francês, quando a campeã Williams faturou dez provas em 16 GPs, Senna sabia que vivia um momento especial de sua carreira. A avaliação feita pelo brasileiro após aquele GP de Mônaco não deixava dúvidas a respeito disso.
- Acho que eu estou guiando melhor do que nunca. Isso logicamente me dá uma paz, de eu ter crescido mais ainda nesse tempo todo. E ter evoluído é importantíssimo para manter minha motivação nas competições – disse Senna.
ayrton senna monaco formula 1 (Foto: Getty Images)
Relação do brasileiro com a pista de rua marcou época na Fórmula 1 (Foto: Getty Images)
Fonte: Globo.com

quinta-feira, 23 de maio de 2013

‘Kimi on the Hunt’



 
Homenagem de Kimi Raikkonen a James Hunt
Homenagem de Kimi Raikkonen a James HuntNinguém melhor que Kimi Raikkonen para fazer uma homenagem a James Hunt, talvez o maior bon-vivant que já correu na Fórmula 1. No ano passado, o finlandês correu o GP de Mônaco com um capacete idêntico ao do inglês, campeão mundial de 1976. Neste ano, o piloto da Lotus manteve seu layout de 2013, mas colocou um desenho de Hunt no topo do casco, além de uma frase na parte de trás: “Kimi on the hunt” (Kimi vai à caça), em lembrança aos 40 anos da estreia de Hunt na Fórmula 1. Só que, como nada na categoria é de graça, o filho de Hunt disse que Bernie Ecclestone, chefe comercial da F-1, quer vetar a homenagem por ser uma suposta publicidade para o filme “Rush”. Eu, hein?
Outro piloto que resolveu homenagear o passado em Mônaco foi o francês Jean-Eric Vergne, da STR. Após usar um modelo semelhante ao de Jean Alesi no ano passado no principado, ele adotou a pintura do compatriota François Cèvert, morto após bater no guard rail nos treinos para o GP dos Estados Unidos de 1973, em Watkins Glen. O acidente provocou a prematura aposentadoria do escocês Jackie Stewart, campeão de 1973. Belo gesto de Vergne.
Homenagem de Jean-Eric Vergne a François Cèvert

terça-feira, 21 de maio de 2013

Kimi deixa no ar possível interesse da RBR para 2014: 'Tenho duas opções'



Finlandês da Lotus é um dos nomes mais cotados para assumir a vaga do australiano Mark Webber na escuderia austríaca na próxima temporada


Raikkonen chega em 2° no GP da Espanha (Foto: Getty Images)Finlandês é vice-líder em 2013 (Foto: Getty Images)
Apontado como um dos fortes candidatos para ocupar a vaga na RBR de Mark Webber, que deve se aposentar, no próximo ano, Kimi Raikkonen deixou no ar um suposto interesse do time austríaco em sua contratação. Em entrevista ao jornal italiano “Autosprint”, ao ser questionado sobre quantas opções possuía para 2013, o finlandês da Lotus disse:
- Depende. Eu diria que tenho duas. Mas na Fórmula 1 nunca é possível saber exatamente.
A ligação do “Homem de Gelo” com a marca de energéticos dona da atual tricampeã de Construtores não é nova. Ele foi patrocinado pela empresa em sua aventura no Mundial de Rally, durante seu período longe da F-1. Desde que retornou à categoria máxima de monopostos, Kimi faz contratos de apenas um ano de duração, para ter liberdade para decidir seu futuro.

- Estou neste ambiente tempo suficiente para saber que a única coisa que importa é encontrar as condições certas para si mesmo.
Perguntado se tem idéia de quanto tempo continuará na F-1, o piloto de 33 anos respondeu com seu jeito típico:
- Não fiz planos, não faço nunca. Se amanhã eu achar que não gosto mais, saio imediatamente. Mas sei que chega um momento da vida que você quer fazer algo mais. Pois quando você está na F-1, precisa dedicar quase todo seu tempo e não tem tempo para o resto. Algum dia vou querer parar de viajar e fazer coisas normais, mas por enquanto, estou gostando das corridas – completou.
Raikkonen RBR (Foto: Getty Images)Raikkonen já foi patrocinado pela empresa dona da RBR em sua passagem pelo rali (Foto: Getty Images)
Kimi Raikkonen durante rali  (Foto: Divulgação)Kimi Raikkonen em ação pelo Mundial de Rally em 2010 (Foto: Divulgação)
Campeão mundial de 2007 pela Ferrari, Kimi Raikkonen é o vice-líder do campeonato com 85 pontos, quatro a menos que Sebastian Vettel, que pode ser seu futuro parceiro na RBR. A Fórmula 1 chega a Monte Carlo para o GP de Mônaco deste fim de semana, válido pela sexta etapa da temporada 2013. A TV Globo transmite ao vivo a mais charmosa corrida do calendário no domingo, às 9h (horário de Brasília), além do treino classificatório, no sábado, no mesmo horário. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real com vídeos. O SporTV exibe os treinos livres a partir de quinta-feira, 5h.

06_circuito_monaco-3 (Foto: Infoarte / GLOBOESPORTE.COM)

Giro do Motor: Olodum, Senninha, sambadinha e tombo sincronizado



Com acidentes e lances surpreendentes, fim de semana tem brilho de Paludo e recorde na Nascar, pódio de Barrichello e homenagem a Senna na Stock


Rubens Barrichello dá sambadinha no pódio da Stock Car em Salvador (Foto: Miguel Costa Jr. / divulgação)Barrichello dá sambadinha no pódio da Stock Car
em Salvador (Foto: Miguel Costa Jr. / divulgação)
O fim de semana no mundo da velocidade teve lances inusitados e surpreendentes, dentro e fora das pistas. Visitando a Bahia pela primeira vez desde que se tornou piloto da Stock car, Rubens Barrichello foi ao Pelourinho, tocou com o grupo Olodum e fez até um tererê. Depois, conquistou seu primeiro pódio na categoria e brincou o público com sua tradicional “sambadinha”. Os boxes da Stock também tiveram a visita do Senninha e a pintura do tricampeão mundial foi usada nos capacetes de Popó Bueno e Valdeno Brito. Enquanto Miguel Paludo brilhou entre os gigantes da Nascar, Jimmie Johnson se tornou o maior vencedor da All Star Race, e Ed Carpenter conquistou a pole para as 500 Milhas de Indianápolis. Sobre duas rodas, os gringos deram as cartas na etapa brasileira do Mundial de Motocross, ao passo que a MotoGP teve vitória do espanhol Dani Pedrosa, no mesmo dia em que dois pilotos da divisão de acesso protagonizaram quedas na mesma volta, e curiosamente no mesmo ponto da pista.
header momento chave (Foto: Arte esporte)
Sem trocar pneus, Rubinho e Ricardinho se dão bem
A forte chuva que caiu sobre Salvador na manhã de domingo provocou um atraso de quase uma hora na largada da quarta etapa da Stock Car, mas a espera valeu a pena para quem optou por ousar na estratégia. E o momento-chave da corrida foi a primeira entrada do carro de segurança após a largada, que já havia sido dada em fila indiana. Partindo da segunda fila, Ricardo Maurício e Rubens Barrichello apostaram alto, e preferiram se manter na pista com pneus de chuva de chuva, mesmo com o asfalto secando cada vez mais.
chuva Stock Car Salvador (Foto: Duda Bairros / Stock Car)Chuva mexeu com a estratégia da Stock Car em Salvador (Foto: Duda Bairros / Stock Car)
A tática deu certo, e os dois terminaram a prova nas duas primeiras posições, com o campeão de 2008 à frente. O pódio foi completado por outro piloto que usou a estratégia para brilhar na capital baiana: Thiago Camilo, que havia largado em 23º e fez exatamente o contrário dos dois primeiros. Com pneus slick, o carro 21 “voou” nas ruas do centro administrativo da Bahia e ganhou nada menos que 20 posições.
O primeiro pódio de Barrichello na categoria trouxe consigo a famosa “sambadinha”, tradição que o recordista de GPs na Fórmula 1 mantém desde que fez um terceiro lugar no GP do Pacífico, em 1994. Esperada pelo público presente no circuito, a comemoração foi bastante aplaudida.
Barrichello pódio Stock Car Salvador (Foto: Duda Bairros / Stock Car)Barrichello foi ao pódio e fez a tradicional sambadinhapara o público baiano (Foto: Duda Bairros / Stock Car)
Header_Crash (Foto: arte esporte)
As condições do asfalto em Salvador, que se alternaram entre pista encharcada no início da prova e seca – porém, sem aderência – no final, transformaram a corrida da Stock Car em um verdadeiro festival de toques, escapadas, rodadas e batidas. Logo no início, Popó Bueno, que havia largado em nono, foi tocado por Sergio Jimenez e rodou. Max Wilson, que depois de partir de oitavo já havia ganho as posições de Felipe Lapenna e Duda Pamplona, rodou na sequência. Na décima volta, Patrick Gonçalves – único baiano da categoria – passou reto e bateu na curva da balança. Depois da saída do safety car e com os pneus ainda frios, Khodair perdeu o ponto de freada e acertou uma barreira, perdendo diversas posições e avariando seu carro.
Átila Abreu corrida Stock Car Salvador (Foto: Duda Bairros / Stock Car)Após sair na pole, Átila Abreu se envolveu em toques e foi punido (Foto: Duda Bairros / Stock Car)
Pouco antes do fim da corrida, mais incidentes: Átila Abreu bateu em Rodrigo Sperafico, Julio Campos parou na reta principal depois de uma série de esbarrões com outros carros. Diante de tantas confusões, a classificação final da prova foi alterada por conta de punições. Átila Abreu foi quem mais caiu. Ele saiu da quinta para a 23ª colocação por uma pena de 20 segundos por atitude antidesportiva contra Ricardo Sperafico, Rafa Matos e Max Wilson. Além dele, Sergio Jimenez também recebeu a mesma punição pela batida em Popó Bueno, caindo da nona para a 24ª posição.
Tombo sincronizado na Moto2
A etapa deste domingo da Moto2, a divisão de acesso do Mundial de Motovelocidade em Le Mans, na França, teve um momento curioso. De forma inacreditável, o espanhol Pol Espargaro e o até então líder do campeonato, o também espanhol Esteve Rabat, caíram sozinhos, ao mesmo tempo e da mesma forma, na curva Musee. O lance ocorreu durante a terceira volta, quando eles brigavam pela liderança com o japonês Takaaki Nakagami. Parecia até um tombo sincronizado. A prova foi vencida pelo britânico Scott Redding, que assumiu a liderança na oitava volta. A segunda posição ficou com o finlandês Mika Kallio. O belga Xavier Simoen terminou em terceiro.
Header_Ligeirinho (Foto: arte esporte)
O americano Ed Carpenter, da Carpenter, surpreendeu neste sábado ao conquistar a pole position das 500 milhas de Indianápolis, que será disputada no dia 26 deste mês. Dono de apenas duas vitórias em 132 corridas na Indy, ele ainda não alcançou resultados expressivos nesta temporada e ocupa a 23ª posição na tabela. Com a pole, o piloto embolsou US$ 100 mil (cerca de R% 200 mil) e computou 15 pontos na classificação. Na segunda posição, outra surpresa: o estreante colombiano Carlos Muñoz, da Andretti, seguido de seu companheiro de equipe, Marco Andretti, que soma duas vitórias em 118 provas na Indy.
ed carpenter fórmula indy pole position indianápolis  (Foto: Agência Getty Images)Ed Carpenter foi carregado pela equipe após marcar a pole na Indy 500 (Foto: Agência Getty Images)
Dentre os brasileiros, Helio Castroneves, da Penske, foi o melhor do Pole Day, garantindo a oitava posição. Tony Kanaan, da KV, ficou apenas com a 12ª, e Bia Figueiredo teve que tentar vaga no dia seguinte, no 'Bump Day', garantindo o 29º lugar no grid em 33 carros.
header sai da frente (Foto: Arte esporte)
Pedrosa é o melhor na MotoGP
Apesar de fazer a segunda pole da carreira, não deu para Marc Márquez. O mais jovem piloto a vencer na Moto GP teve problemas com a chuva no circuito de Le Mans, na França. Quem não teve dificuldades com as condições do tempo foi seu compatriota Dani Pedrosa. Além do pódio, o espanhol também tirou de seu companheiro de equipe a liderança da competição. O segundo lugar ficou com Cal Crutchlow. O britânico, que sofreu um acidente nos treinos de sábado, conquistou a melhor posição desde que começou a disputar o mundial de motovelocidade. Marc Márquez terminou em terceiro após um início bastante complicado, em que caiu na largada para o nono lugar.
Dani Pedrosa pódio MotoGP França (Foto: Reuters)Dani Pedrosa venceu na França e tomou de Márquez a liderança da MotoGP (Foto: Reuters)
Mundial de Motocross no Brasil
O italiano Antonio Cairoli dominou a corrida da categoria MX1 neste domingo no GP Brasil de Motocross 2013, disputado no Beto Carrero World, em Penha. O piloto da KTM liderou de ponta a ponta a prova válida pela sétima etapa do Campeonato Mundial de MX1 e MX2. O alemão Max Nagl, da Honda, terminou a bateria na segunda posição. O melhor brasileiro da corrida foi Antônio Jorge Balbi Júnior, da Kawasaki, que foi o 15º. Na MX2, categoria das motos de 250 cc, o holandês Jeffrey Herlings, líder do mundial, largou mal, mas se recuperou. O compatriota Glenn Coldenhoff chegou em segundo, e o britânico Jake Nicholls fechou o pódio.
Motocross GP Brasil (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)Feras do Motocross aceleraram no GP Brasil, no Beto Carrero World, em SC (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)
Header_Brilho-Brasileiro (Foto: arte esporte)
nascar miguel paludo charlotte (Foto: Agência Getty Images)Contra nomes consagrados, Miguel Paludo brilhou
em Charlotte (Foto: Agência Getty Images)
Miguel Paludo entre os gigantes na Nascar
O pódio não veio, mas o desempenho do brasileiro Miguel Paludo na etapa de Charlotte impressionou a todos na Nascar Truck. Largando em quinto, o piloto gaúcho fez uma corrida de gente grande entre os convidados especiais – pilotos consagrados e campeões na Sprint Cup, principal divisão nacional – que correram na prova de picapes, que é a terceira categoria mais importante da Stock car americana. Com uma estratégia diferente, o brasileiro postergou sua última parada para reabastecimento e liderou boa parte da corrida, brigando com Kyle Busch e Brad Keselowski, que é o atual campeão da Sprint.Miguel terminou a prova em sétimo, mas subiu três posições na classificação e saiu de 12º para o nono lugar na corrida pelo título. A liderança é de Matt Crafton, da ThorSport Racing, com 202 pontos.
Header_O-Cara (Foto: arte esporte)
Jimmie Johnson vence e bate recorde na Nascar
A Nascar também teve uma prova com clima festivo na divisão principal, mas que nem por isso deixou de ter muitas disputas. Pentacampeão da categoria, o americano Jimmie Johnson faturou pela segunda vez seguida a All-Star Race, e agora é o único tetracampeão da prova, que ele já havia faturado em 2003 e 2006, superando Dale Earnhardt e Jeff Gordon. O piloto precisou lutar contra o companheiro Kasey Kahne no sprint final de dez voltas, e foi melhor. A vitória não valeu pontos para o campeonato, mas garantiu ao vencedor a quantia de R$ 1 milhão.
Header_Fora-da-Pista (Foto: arte esporte)
Rubinho no Olodum
Destino de turistas de todo o mundo, o centro histórico de Salvador ficou ainda mais agitado na tarde desta sexta-feira com a presença de Rubens Barrichello. Em sua primeira visita à capital baiana como piloto da Stock Car, Rubinho foi conhecer o Pelourinho. Recebido com muita festa pelo Olodum, ele cumpriu um animado programa ao lado dos integrantes do grupo musical e cultural. O piloto entrou na brincadeira e pagou uma aposta ao fazer um tererê no cabelo:
- Fiz uma aposta lá em casa, dizendo que eu ia fazer um tererê. Eles me disseram que eu não tinha nem cabelo pra isso, e quando eu cheguei lá com a Negra Jô, ela me disse: 'tem cabelo pra caramba, pode fazer!'. Vou deixar pelo menos até segunda-feira para poder mostrar lá em casa - brincou.
Barrichello Stock Car Olodum (Foto: Duda Bairros / Stock Car)Antes de acelerar, Barrichello batucou com o Olodum no Pelourinho (Foto: Duda Bairros / Stock Car)









O enfeite típico virou amuleto logo no treino 
classificatório, quando ele conquistou a quarta posição no grid de largada. No domingo, ele foi além, conquistando o segundo lugar e seu primeiro pódio na categoria.
header holofotes (Foto: Arte esporte)
Senninha passeia nos boxes da Stock
Na Bahia para a etapa de Salvador da Stock Car, os pilotos Valdeno Brito e Popó Buenoreceberam uma visita ilustre nos boxes neste sábado. O personagem de quadrinhos que representa Ayrton Senna, o Senninha, posou para fotos com eles. Os dois seguravam capacetes iguais aos que o tricampeão mundial de Fórmula 1 utilizava. Ambos competiram com as réplicas, como forma de homenagem a Senna.
Senninha aos boxes da Stock Car em Salvador (Foto: Rafael Gagliano / divulgação)Senninha visitou pilotos nos boxes da Stock Car em Salvador (Foto: Rafael Gagliano / divulgação)
Coincidentemente, o circuito montado no centro administrativo da Bahia (CAB) leva o nome de Ayrton Senna, e tem até um monumento em homenagem ao piloto, que morreu em 1994 no auge da carreira, após três títulos mundiais, dois vices, 41 vitórias e 65 poles, além de exibições que entraram para a história da categoria, como a melhor primeira volta de todos os tempos, que completou 20 anos em abril
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