Fonte: Voando Baixo - globo.com
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Schumacher prateado no 300º GP
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Maior prova de ciclismo da América do Sul, Tour do Rio começa nesta quarta
Com 114 ciclistas de sete países inscritos, evento também tem o intuito de difundir a cultura da bicicleta e levantar a bandeira da educação no trânsito
Já está tudo pronto para a maior competição de ciclismo de estrada da América do Sul, que vai impulsionar as pedaladas de 114 ciclistas, distribuídos em 18 equipes - 10 nacionais e oito estrangeiras - de sete países. O Tour do Rio, que será realizado desta quarta até o próximo domingo, terá a largada na praia da Barra da Tijuca, às 10h15m, e seguirá pelas cidades de Angra dos Reis, Volta Redonda, Três Rios, Teresópolis e Rio das Ostras, terminando na Quinta da Boa Vista, um dos pontos turísticos da capital fluminense.
A cada dia será disputada uma etapa, em percursos que vão de uma cidade à outra, em meio a belos cenários de mar, serra, fazendas coloniais e muitas outras paisagens. Além da vitória em cada etapa, os ciclistas disputam bonificações que ajudam no caminho rumo ao título. Quem voltar ao Rio de Janeiro no menor tempo – considerando-se as somas de cada corrida -, será o grande campeão da prova.
A operação de trânsito vai começar às 5h desta quarta-feira e contará com a participação de 75 agentes de trânsito da prefeitura, entre as guardas municipais e controladores da CET-Rio, que irão ajudar a organizar os motoristas e pedestres durante a passagem dos ciclistas. Além deles, 40 motociclistas batedores da organização e da Polícia Rodoviária Federal e Militar. Serão utilizados ainda oito painéis de mensagens para orientar os motoristas e informar sobre as condições de tráfego.
O pelotão sai da Praça do Ó, na Barra da Tijuca, e passa pelo Recreio dos Bandeirantes, Prainha, Grumari, Guaratiba, Santa Cruz, Paciência até a Avenida Brasil, de onde segue para a Praia do Anil, em Angra dos Reis. Os ciclistas vão ocupar uma faixa de pista de rolamento no sentido do tráfego de veículos. Quando necessárias, as intervenções nas vias serão feitas pelos batedores e mantidas apenas durante a passagem dos competidores.
O comboio passará pelas seguintes vias: Avenida Lúcio Costa, Estrada do Pontal, Estrada Vereador Alceu de Carvalho, Rua Luiz Câmara Cascudo, Rua José Nogueira Diniz, Rua Flávio Cavalcanti, Avenida do Estado da Guanabara, Estrada do Grumari, Rua Francisco Caldeira de Alvarenga, Estrada Roberto Burle Marx, Avenida Dom João VI, Estrada da Pedra, Rua General Alexandre Barreto, Estrada Santa Eugênia, Estrada de Paciência, Estrada do Campinho e Avenida Brasil.
Ciclistas irão disputar cinco etapas em um percurso de 806 km pelo interior do Rio (Foto: infoesporte)
A cada dia será disputada uma etapa, em percursos que vão de uma cidade à outra, em meio a belos cenários de mar, serra, fazendas coloniais e muitas outras paisagens. Além da vitória em cada etapa, os ciclistas disputam bonificações que ajudam no caminho rumo ao título. Quem voltar ao Rio de Janeiro no menor tempo – considerando-se as somas de cada corrida -, será o grande campeão da prova.
Tour do Rio passa pelas cidades de Angra dos Reis, Três Rios, Rio das Ostras e Teresópolis (Foto: Fotocom)
E esta imensa caravana não irá movimentar apenas os competidores. Cerca de 700 pessoas, entre atletas, equipes de produção e apoio vão acompanhar o pelotão nos 806 km de percurso entre a serra e o litoral, durante os cinco dias de muita beleza e adrenalina nas estradas. O comboio contará com 70 carros, quatro caminhões de prova, duas UTIs móveis e 46 motos.
Quem também acompanhará o pelotão é a Polícia Rodoviária Federal. As pedaladas dos ciclistas prometem soprar ventos de prosperidade pelo circuito da prova, impactando diretamente na economia das cidades visitadas. Ao longo do percurso, 21 hotéis irão hospedar os envolvidos.
Algumas ações paralelas serão realizadas durante a prova. Uma das bandeiras da terceira edição do Tour do Rio será a educação no trânsito e a conscientização de que as bicicletas são veículos que fazem parte das leis das ruas. No projeto "Adeus Rodinhas", crianças a partir dos cinco anos vão dar as primeiras pedaladas com o auxílio de profissionais, além de aprenderem a respeitar as regras e deveres nas estradas, em cada uma das seis cidades da competição.
Confira os detalhes do percurso de 806km pelo Rio de Janeiro:
29 de agosto - 1ª etapa: Rio de Janeiro – Angra dos Reis (152km)
30 de agosto - 2ª etapa: Volta Redonda – Três Rios (162km)
31 de agosto - 3ª etapa: Três Rios – Teresópolis (120 km)
1º de setembro - 4ª etapa: Teresópolis – Rio das Ostras (190 km)
2 de setembro: 5ª etapa: Rio das Ostras – Rio de Janeiro (182 km)
Saiba como ficará o trânsito durante o Tour do Rio
A operação de trânsito vai começar às 5h desta quarta-feira e contará com a participação de 75 agentes de trânsito da prefeitura, entre as guardas municipais e controladores da CET-Rio, que irão ajudar a organizar os motoristas e pedestres durante a passagem dos ciclistas. Além deles, 40 motociclistas batedores da organização e da Polícia Rodoviária Federal e Militar. Serão utilizados ainda oito painéis de mensagens para orientar os motoristas e informar sobre as condições de tráfego.
Quem também acompanhará o pelotão é a Polícia Rodoviária Federal. As pedaladas dos ciclistas prometem soprar ventos de prosperidade pelo circuito da prova, impactando diretamente na economia das cidades visitadas. Ao longo do percurso, 21 hotéis irão hospedar os envolvidos.
Algumas ações paralelas serão realizadas durante a prova. Uma das bandeiras da terceira edição do Tour do Rio será a educação no trânsito e a conscientização de que as bicicletas são veículos que fazem parte das leis das ruas. No projeto "Adeus Rodinhas", crianças a partir dos cinco anos vão dar as primeiras pedaladas com o auxílio de profissionais, além de aprenderem a respeitar as regras e deveres nas estradas, em cada uma das seis cidades da competição.
Confira os detalhes do percurso de 806km pelo Rio de Janeiro:
29 de agosto - 1ª etapa: Rio de Janeiro – Angra dos Reis (152km)
30 de agosto - 2ª etapa: Volta Redonda – Três Rios (162km)
31 de agosto - 3ª etapa: Três Rios – Teresópolis (120 km)
1º de setembro - 4ª etapa: Teresópolis – Rio das Ostras (190 km)
2 de setembro: 5ª etapa: Rio das Ostras – Rio de Janeiro (182 km)
Saiba como ficará o trânsito durante o Tour do Rio
A operação de trânsito vai começar às 5h desta quarta-feira e contará com a participação de 75 agentes de trânsito da prefeitura, entre as guardas municipais e controladores da CET-Rio, que irão ajudar a organizar os motoristas e pedestres durante a passagem dos ciclistas. Além deles, 40 motociclistas batedores da organização e da Polícia Rodoviária Federal e Militar. Serão utilizados ainda oito painéis de mensagens para orientar os motoristas e informar sobre as condições de tráfego.
Pelotão vai reunir 112 ciclistas, além de equipes de produção e apoio (Foto: Tony D'Andrea/Fotocom)
O pelotão sai da Praça do Ó, na Barra da Tijuca, e passa pelo Recreio dos Bandeirantes, Prainha, Grumari, Guaratiba, Santa Cruz, Paciência até a Avenida Brasil, de onde segue para a Praia do Anil, em Angra dos Reis. Os ciclistas vão ocupar uma faixa de pista de rolamento no sentido do tráfego de veículos. Quando necessárias, as intervenções nas vias serão feitas pelos batedores e mantidas apenas durante a passagem dos competidores.
O comboio passará pelas seguintes vias: Avenida Lúcio Costa, Estrada do Pontal, Estrada Vereador Alceu de Carvalho, Rua Luiz Câmara Cascudo, Rua José Nogueira Diniz, Rua Flávio Cavalcanti, Avenida do Estado da Guanabara, Estrada do Grumari, Rua Francisco Caldeira de Alvarenga, Estrada Roberto Burle Marx, Avenida Dom João VI, Estrada da Pedra, Rua General Alexandre Barreto, Estrada Santa Eugênia, Estrada de Paciência, Estrada do Campinho e Avenida Brasil.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
FIA anuncia 'Fórmula E', de carros elétricos, para 2014. RJ terá corrida!!
Entidade licencia direitos comerciais. Campeonato terá provas nos centros urbanos de grandes cidades. Corrida do Rio poderá ser na Marina da Glória
A Federação Internacional de Automobilismo chegou a um acordo para licenciar, a um consórcio de investidores internacionais, os direitos comerciais do Campeonato de Fórmula E, categoria com carros de monopostos movidos exclusivamente a energia elétrica. A FIA lançará a competição em 2014 e o Rio de Janeiro foi a primeira cidade a ser confirmada como sede de uma das etapas da nova competição, anunciou o consórcio Formula E Holdings Ltd. (FEH), promotor do evento.
Na última semana, o presidente da FIA, o francês Jean Todt, esteve no Brasil para divulgar a campanha mundial de segurança no trânsito da entidade. Durante passagem no Rio, na sexta-feira, o dirigente se reuniu com o governador do estado, Sérgio Cabral, e o prefeito Eduardo Paes. No encontro, representantes da nova categoria propuseram a realização de uma prova na cidade, ideia que foi bem recebida pelos políticos. Paes definiu a proposta de uma pista de rua próxima à Marina da Glória, na zona sul, como “espetacular”. O brasileiro Lucas di Grassi, piloto de desenvolvimento dos carros da nova categoria, também esteve presente na reunião.
- Estamos muito gratos às autoridades do Rio pelo entusiasmo que receberam nosso campeonato. Os aspectos de sustentabilidade e de energia limpa de nosso projeto foram imediatamente destacados por eles como valores em sintonia com o futuro do Rio de Janeiro. Estamos muito ansiosos por uma corrida nesta cidade maravilhosa em 2014 – disse Alejandro Agag, um dos donos dos direitos comerciais da Formula E.
- Estamos satisfeitos com este acordo com a “Formula E Holdings”, pois eles trazem uma experiência muito forte no esporte a motor. Esta nova competição no coração das grandes cidades certamente atrairá uma nova audiência. Esta série espetacular oferecerá entretenimento e uma nova oportunidade de partilhar os valores e objetivos da FIA sobre energia limpa, mobilidade e sustentabilidade com um público maior e mais jovem – declarou Todt.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Rubinho aprova F-1 equilibrada e diz que adoraria correr em novo formato.
Em entrevista em Taubaté (SP), piloto diz que ainda se adapta à Indy e alfineta Schumacher quando perguntado se Alemão é melhor que Senna
Rubens Barrichello está ansioso por 2013. Neste ano, estreou pela Fórmula Indy e a adaptação está mais lenta que a esperada. Em 17º lugar na classificação geral, a expectativa do piloto é estar melhor adaptado para brigar pelo título no ano que vem.Enquanto mantém o foco na Indy, o piloto acompanha a equilibrada temporada da Fórmula 1 e não esconde que as mudanças feitas pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) reacenderam seu desejo de voltar a competir pela modalidade onde correu por 19 anos.
Rubinho Barrichello chegando em Taubaté, onde ministrou palestra motivacional
(Foto: Filipe Rodrigues/ Globoesporte.com)
- A Fórmula 1 está muito competitiva e gostosa de assistir. Adoraria estar disputando neste mundo competitivo. Ano passado, a Williams tomava três segundos da liderança e agora está pertinho. O fã queria uma Fórmula 1 competitiva e ela está sendo agora - contou Rubinho durante entrevista em Taubaté, no interior de São Paulo, onde ministrou palestra motivacional.(Foto: Filipe Rodrigues/ Globoesporte.com)
Os números comprovam o que o piloto diz. Em 2012, em 11 corridas, foram sete vencedores diferentes. Em 2011, Sebastian Vettel venceu 11 das 19 provas disputadas. Neste ano, Fernando Alonso é o líder da competição com apenas três vitórias.
- Minha vida tem que ser um livro aberto. Por mais que eu esteja focado na Indy, se houver um convite da Fórmula 1, penso nisso. Tenho que pegar as ofertas, selecionar as três melhores e dali partir para uma decisão - afirma o piloto com mais grandes prêmios disputados na história da F-1, com 326 circuitos.
Piloto sofre com adaptação à Fórmula Indy
- Meus problemas têm sido com as pistas que são muito mais onduladas que as pistas da Europa. Não critiquei a pista, o problema é a parte de adaptação. Além disso, o carro é totalmente diferente de todos os 19 carros que eu guiei em toda minha vida de Fórmula 1.
A motivação e a raça para querer continuar mesmo depois dos maus resultados, não são obstáculos para Rubinho. Segundo ele, a velocidade está em seu sangue.
- Quando estou no carro, é minha expressão de liberdade. Gosto do trabalho em grupo, da motivação que acontece na equipe. A Fórmula 1 acabou cedo para mim. Apesar de eu ter sido o piloto com mais provas, achei que correria por mais tempo. O pessoal tentou me enterrar, mas na verdade não era hora ainda.
Piloto agora dá palestras motivacionais
A palestra motivacional de Rubinho durou cerca de uma hora. O piloto usou seu exemplo de vida para motivar pessoas a não desistirem de seus sonhos.
Coletiva termina com alfinetada em Michael Schumacher
Schumacher e Rubinho: antigos desafetos
(Foto: Getty Images)
No final da coletiva de imprensa, Barrichello não ficou em cima do muro ao ser perguntado por um dos jornalistas se o maior piloto de todos os tempos é o tricampeão Ayrton Senna ou o heptacampeão Michael Schumacher:(Foto: Getty Images)
- Ayrton Senna, não tenho dúvida sobre isso. Ou esperavam mesmo que eu fosse responder Schumacher? - disse, alfinetando o alemão que foi seu companheiro de equipe na Ferrari durante cinco anos e com quem Rubinho se disse magoado ao deixar a F-1.
James Hunt e Niki Lauda no cinema
Segundo Howard, o filme terá como trama central os contrastes entre o mulherengo e carismático Hunt e o disciplinado e perfeccionista Lauda. Claro que com muitas imagens das disputas dos dois na pista. O famoso acidente de Lauda em Nürburgring em 1976, em que ele teve grande parte do corpo queimado, foi reproduzido nos mínimos detalhes, inclusive com o uso de carros da época. O resgate, com os atores, também foi filmado.
Imperdível, não é mesmo?
Confira abaixo algumas fotos das filmagens, realizadas na Inglaterra, Alemanha e Áustria:
PIQUET - 60
Nelson Piquet, 60 anos. É claro que o Voando Baixo não ia se esquecer desta data importantíssima para o automobilismo brasileiro e mundial. Em homenagem ao primeiro tricampeão da Fórmula 1 brasileiro, eis o texto escrito pelo mestre Reginaldo Leme e publicado em seu blog, o Sinal Verde. Vale muito a leitura: é um dos melhores textos já escritos sobre Nelson Piquet. Confiram abaixo:
Por Reginaldo Leme
Piquet, 60 anos. A gente vem caminhando junto nessa vida. Na contagem do tempo, tenho estado um pouco à frente dele. O suficiente para vir lhe dizendo no início de cada década que não doía fazer 30, 40, 50 e, agora, 60. Na verdade, dói, mas deixa pra lá. É melhor pensar no que a experiência traz de bom pra quem viveu como se deve, que é simplesmente fazer aquilo que gosta. O sucesso foi uma consequência, mas ele teria vivido tudo do mesmo jeito qualquer que fosse o resultado. Um dia ele me disse que a vida dele tinha tudo para dar errado, mas deu certo. Fiquei pensando no que o levava a pensar assim e conclui que o “tinha tudo para dar errado” nada mais é do que uma consequência de ele não ter sido um sujeito que planeja as coisas. Ele apenas foi vivendo o que a vida lhe oferecia. Deve estar aí o segredo de tudo.
Até quando chegou à Fórmula 1, onde teria que se programar um pouco mais, teve a sorte de cruzar com Gordon Murray, um sujeito igual a ele. Projetista genial, criativo, mas totalmente descompromissado. Disposto a viver o presente e só. Murray e Piquet se encaixaram em tudo, especialmente na coragem de assumir desafios que, aos olhos de pessoas comuns de um mundo preso a regras e tradições, como sempre foi a F-1, tinha mais a cara de arroubos da juventude. Bernie Ecclestone, então dono da equipe que eles defendiam, a Brabham, estava mais atento às negociações que levaram as equipes a uma tomada de poder na F-1 do que ao que ocorria dentro da sua equipe, que caminhava bem com as próprias pernas. Se estivesse mais presente, certamente não deixaria Gordon e Piquet realizarem metade das coisas que bolaram, inclusive o primeiro pit stop programado da história da Fórmula 1, que aconteceu no GP da Inglaterra de 1982 em Brands Hatch.
Em um dos programas “Sinal Verde” que eu fiz nessa época para a TV Globo, aparece o Bernie dizendo que na equipe dele as coisas funcionavam porque todos sabiam que ali mandava o patrão e os funcionários obedeciam e ponto. Ele disse isso na frente de todos, inclusive Piquet, Murray e alguns mecânicos daquela equipe composta de pessoas especiais, capazes de ouvir a frase ditatorial do chefe sem desfazer o sorriso que traziam no rosto. Eles sabiam que aquilo era mais um teatro, e que na Brabham as coisas davam certo porque cada um fazia bem a parte que lhe cabia. Foi o ambiente propício para Nelson desenvolver sua arte e seu conhecimento.
Foi visto pela primeira vez nas pistas brasileiras correndo com o nome de Nelson Piket, porque os pais eram contra as corridas de automóveis. Seu pai, Estácio Gonçalves Souto Maior, medico e ex-ministro da saúde nos anos 60, preferia o tênis, que Piquet chegou a jogar muito bem. Na homenagem que Nelsinho faz ao pai neste fim de semana, seu carro na Nascar Truck Series terá uma reprodução da imagem do Super Vê de 76 e trará de volta o nome “Nelson Piket”.
A carreira de Piquet no Brasil foi meteórica. Foi campeão no Segundo ano da Super Vê em 1976 e se mandou para a Europa. Portanto, aquela idéia do “tinha tudo pra dar errado” nunca se confirmou. Nem mesmo no difícil periodo da F-3, quando ele juntou o dinheiro justo para comprar carro, motor, câmbio, pagar equipe e alugar um lugarzinho para morar, mas, depois de três corridas, percebeu que havia optado pela marca errada de carro. Para comprar outro, abriu mão até do apartamento onde dormia. Passou a viver dentro da equipe e ele mesmo dirigia o caminhão nas corridas mais distantes. Muitos anos depois, já tricampeão mundial, ele passou por outro momento difícil, na sequência do acidente sofrido em Indianápolis. Por pouco não teve a perna amputada, os ossos dos pés foram remontados e a recuperação, longa e dolorida, foi sofrida pela distância de casa por ter sido obrigado a permanecer um bom tempo numa casa alugada em Indianápolis.
Nelson é um sujeito realizado. Tricampeão do mundo, ágil, inteligente e bem sucedido como empresário, o que lhe deu o dinheiro que na época a F-1 não pagava mesmo para os campeões. Não gosta de sair de casa e sente-se feliz quando está junto dos filhos, que vivem espalhados pelo mundo. Bom pai, ele não quer vê-los passar as dificuldades que ele passou. Pode ser um erro, eu mesmo disse isso a ele. Mas aí é coisa de Nelson Piquet aos 60. Ninguém vai mudar.
Fonte: Globo.com - Voando Baixo
Por Reginaldo Leme
Nelson Piquet e Gordon Murray: uma parceria de muito sucesso na Fórmula 1
Piquet, 60 anos. A gente vem caminhando junto nessa vida. Na contagem do tempo, tenho estado um pouco à frente dele. O suficiente para vir lhe dizendo no início de cada década que não doía fazer 30, 40, 50 e, agora, 60. Na verdade, dói, mas deixa pra lá. É melhor pensar no que a experiência traz de bom pra quem viveu como se deve, que é simplesmente fazer aquilo que gosta. O sucesso foi uma consequência, mas ele teria vivido tudo do mesmo jeito qualquer que fosse o resultado. Um dia ele me disse que a vida dele tinha tudo para dar errado, mas deu certo. Fiquei pensando no que o levava a pensar assim e conclui que o “tinha tudo para dar errado” nada mais é do que uma consequência de ele não ter sido um sujeito que planeja as coisas. Ele apenas foi vivendo o que a vida lhe oferecia. Deve estar aí o segredo de tudo.
Até quando chegou à Fórmula 1, onde teria que se programar um pouco mais, teve a sorte de cruzar com Gordon Murray, um sujeito igual a ele. Projetista genial, criativo, mas totalmente descompromissado. Disposto a viver o presente e só. Murray e Piquet se encaixaram em tudo, especialmente na coragem de assumir desafios que, aos olhos de pessoas comuns de um mundo preso a regras e tradições, como sempre foi a F-1, tinha mais a cara de arroubos da juventude. Bernie Ecclestone, então dono da equipe que eles defendiam, a Brabham, estava mais atento às negociações que levaram as equipes a uma tomada de poder na F-1 do que ao que ocorria dentro da sua equipe, que caminhava bem com as próprias pernas. Se estivesse mais presente, certamente não deixaria Gordon e Piquet realizarem metade das coisas que bolaram, inclusive o primeiro pit stop programado da história da Fórmula 1, que aconteceu no GP da Inglaterra de 1982 em Brands Hatch.
Nelson Piquet comemora vitória pela Williams
Em um dos programas “Sinal Verde” que eu fiz nessa época para a TV Globo, aparece o Bernie dizendo que na equipe dele as coisas funcionavam porque todos sabiam que ali mandava o patrão e os funcionários obedeciam e ponto. Ele disse isso na frente de todos, inclusive Piquet, Murray e alguns mecânicos daquela equipe composta de pessoas especiais, capazes de ouvir a frase ditatorial do chefe sem desfazer o sorriso que traziam no rosto. Eles sabiam que aquilo era mais um teatro, e que na Brabham as coisas davam certo porque cada um fazia bem a parte que lhe cabia. Foi o ambiente propício para Nelson desenvolver sua arte e seu conhecimento.
O capacete-homenagem de Nelsinho e Nelson Piket em seu carro da Super Vê
Foi visto pela primeira vez nas pistas brasileiras correndo com o nome de Nelson Piket, porque os pais eram contra as corridas de automóveis. Seu pai, Estácio Gonçalves Souto Maior, medico e ex-ministro da saúde nos anos 60, preferia o tênis, que Piquet chegou a jogar muito bem. Na homenagem que Nelsinho faz ao pai neste fim de semana, seu carro na Nascar Truck Series terá uma reprodução da imagem do Super Vê de 76 e trará de volta o nome “Nelson Piket”.
Homenagem de Nelsinho Piquet em seu carro na Nascar Truck Series
A carreira de Piquet no Brasil foi meteórica. Foi campeão no Segundo ano da Super Vê em 1976 e se mandou para a Europa. Portanto, aquela idéia do “tinha tudo pra dar errado” nunca se confirmou. Nem mesmo no difícil periodo da F-3, quando ele juntou o dinheiro justo para comprar carro, motor, câmbio, pagar equipe e alugar um lugarzinho para morar, mas, depois de três corridas, percebeu que havia optado pela marca errada de carro. Para comprar outro, abriu mão até do apartamento onde dormia. Passou a viver dentro da equipe e ele mesmo dirigia o caminhão nas corridas mais distantes. Muitos anos depois, já tricampeão mundial, ele passou por outro momento difícil, na sequência do acidente sofrido em Indianápolis. Por pouco não teve a perna amputada, os ossos dos pés foram remontados e a recuperação, longa e dolorida, foi sofrida pela distância de casa por ter sido obrigado a permanecer um bom tempo numa casa alugada em Indianápolis.
Reginaldo Leme e Nelson Piquet após o acidente em Indianápolis, em 1992
Nelson é um sujeito realizado. Tricampeão do mundo, ágil, inteligente e bem sucedido como empresário, o que lhe deu o dinheiro que na época a F-1 não pagava mesmo para os campeões. Não gosta de sair de casa e sente-se feliz quando está junto dos filhos, que vivem espalhados pelo mundo. Bom pai, ele não quer vê-los passar as dificuldades que ele passou. Pode ser um erro, eu mesmo disse isso a ele. Mas aí é coisa de Nelson Piquet aos 60. Ninguém vai mudar.
Nelson Piquet e os filhos na gravação do Linha de Chegada em 2011
Fonte: Globo.com - Voando Baixo
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Designer cria conceito de carro de F1 com aparência do Batmóvel.
O batmóvel do filme Batman - O Cavaleiro das Trevas virou um carro de Fórmula 1 pelas mãos do designer conhecido como Knightvision3D. Feito no editor 3DS Max 2013, o carro surpreende pelos detalhes e pelo bom gosto.
Batmóvel F1 (Divulgação)
Ignorando as regras de aerodinâmica de um veículo de F1, o Batmóvel tem duas turbinas e asas hidráulicas que fazem com que o ar coletado acima do cockpit seja afunilado pelo exaustor da turbina bem abaixo do difusor de freio.
Batmóvel F1 (Divulgação)
A imagem foi publicada no site Deviantart e atraiu muitos fãs do design em 3D. O autor recebeu críticas construtivas ao projeto e retirou a imagem do site republicando-a em seguida com as alterações sugeridas pelos usuários. Entre elas estavam maior detalhamento dos pneus, saídas de ar, entradas de combustível e até mesmo luzes LED, segundo o autor para “caso o Wayne queira dar um rolé pelas ruas de Gotham!”.
Via TECHNABOB
Fonte: Techtudo Curiosidades
Mark Webber correrá com capacete desenhado por fã em Cingapura
Piloto australiano elegeu a pintura especial por meio de um concurso em seu site pessoal; desenho escolhido superou outros 1.117 concorrentes
Capacete de Mark Webber desenhado por fã, queserá usado no GP de Cingapura (Foto: Divulgação)
Dois meses depois de lançar um concurso em seu site pessoal para selecionar uma sugestão de desenho para seu capacete, Mark Webber divulgou o projeto selecionado, que será usado pelo australiano no GP de Cingapura, previsto para o dia 23 de setembro. De acordo com o piloto, foram encaminhadas 1.118 desenhos, desde esboços feitos com lápis de cera a projetos com acabamento profissional, nos mais variados estilos. O autor da proposta escolhida foi o croata Zlatka Subotičanec, um fã de apenas 17 anos, cujo desenho arrancou elogios do vice-líder do Mundial de Fórmula 1. O piloto da RBR ressaltou os detalhes que pesaram na decisão, incluindo uma caricatura sua de macacão.
- Zlatka é cheio de energia, e realmente me chamou a atenção com a inclusão da bandeira australiana no esquema de cores. Também estou bastante impressionado com a minha versão animada na parte traseira, embora ele tenha algumas rugas menos do que eu – brincou o competidor.
Responsável por selecionar analisar as propostas, Webber garante que viu todas as sugestões enviadas, e agradeceu os esforços do fãs para desenvolver seus desenhos.
- Estou verdadeiramente encantado com o número de pessoas que empenharam tanto esforço nesta promoção. Tivemos inscrições de todo o mundo, de jovens e idosos e de todos os tipos de talentos artísticos! Foi incrível ver todos os projetos que os fãs mandaram, estou muito grato por seus esforços – enfatizou o australiano.
O vencedor da promoção assistirá ao GP de Cingapura com passagens e hospedagem bancadas pelo piloto.
Fonte: Globo.com
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
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