sexta-feira, 29 de novembro de 2013

FORMULA 1

Pilotos da F-1 poderão ter números fixos a partir da próxima temporada

Desde 1996, numeração de competidores varia com a classificação de sua equipe no Mundial de Construtores. Novo sistema é baseado na MotoGP e categorias dos EUA


Nigel Mansell e a clássica Williams de número 5, nas ruas de Mônaco (Foto: Getty Images)Nigel Mansell e a clássica Williams de número 5, nas ruas de Mônaco (Foto: Getty Images)
As equipes de Fórmula 1 estão fazendo campanha para que os pilotos passem a ter numeração fixa a partir da próxima temporada, tradição na MotoGP (Valentino Rossi é o nº 46, por exemplo) e no automobilismo americano, principalmente na Nascar. Desde 1996, os números dos pilotos da F-1 mudam de acordo o resultado da temporada anterior. O piloto campeão leva o número 1 e seu companheiro, o 2. Os demais pares são respectivos com a posição da equipe no Mundial de Construtores, exceto o nº 13, que não é usado. Caso a regra permaneça em 2014, por exemplo, Lewis Hamilton e Nico Rosberg, dupla da vice-campeã Mercedes, usarão os números 3 e 4.
motovelocidade valentino rossi Alcaniz  (Foto: Agência Reuters)Heptacampeão Valentino Rossi é o eterno número 46 da Motovelocidade (Foto: Agência Reuters)

De acordo com a revista britânica “Autosport”, o item foi discutido na última reunião do Grupo de Estratégia, em outubro, e voltará a ser debatida no próximo encontro, dia 9 de dezembro. Os três pontos a serem discutidos são como os números serão alocados nos carros, se os pilotos poderão escolhê-los e se os números serão especificados já na superlicença do competidor. 
Segundo os defensores da ideia, a manutenção dos números dos pilotos – exceto em caso de título – é positiva em aspectos comerciais, para explorar a marca do competidor ligada diretamente a um numeral. O grupo também debate o uso de grandes números na carroceria dos bólidos. Atualmente, os numerais são tão pequenos que mal conseguem ser visualizados nas transmissões. Entretanto, as equipes manifestaram certa relutância na proposta, com receio de concorrer com espaços que podem ser destinados a patrocinadores.
Caso as equipes entrem em acordo no Grupo Estratégico, eles deverão encaminhar a proposta  à Comissão da F-1 para aprovação. Ela só entrará em vigor após ser sancionada no Conselho Mundial de Esporte a Motor da FIA, que incluirá no regulamento.
Números nos carros da Fórmula 1
A F-1 não tinha sistema de numeração até 1974. Naquele ano, os carros foram elencados com números fixos com base na temporada de 1973. A numeração só mudaria quando o time tivesse o piloto campeão, passando a usar os carros 1 e 2, trocando de números com a escuderia do competidor vencedor do ano anterior. Nesse período, com a variação de campeões, pilotos e equipes acabavam trocando de número de tempos em tempos. 
Apesar de a numeração variar e ser ligada diretamente à equipe, alguns pilotos ganharam forte identificação com determinados números, como Gilles Villeneuve e sua Ferrari nº 27, usada em 20 de seus 67 GPs, e Nigel Mansell e sua Williams de nº 5 pintado em vermelho, com a qual disputou 93 de suas 191 corridas. Esse sistema foi usado até 2006, quando passou a vigorar o atual, que leva em conta a classificação do Mundial de Construtores. Com a falta de identificação com pilotos e equipes, os números foram perdendo relevância e tamanho na pintura dos carros, dando espaço para o maior destaque de patrocinadores.
Jimmie Johnson Nascar Daytona 500 pódio (Foto: Getty Images)Hexacampeão da Nascar, Jimmie Johnson eternizou o nº 48 na categoria (Foto: Getty Images)


terça-feira, 26 de novembro de 2013

FORMULA 1

Mudanças aerodinâmicas nos F1 de 2014

Em 2014, os carros de F1 terão algumas mudanças principalmente nos motores que, como muitos já sabem, passarão a ser V6 turbo. Mas na parte aerodinâmica, as principais mudanças serão no Bico frontal, asa dianteira, asa traseira e escape, além do novo dispositivo de segurança frontal para a cabeça do piloto ( veja mais no projeto PCP ).




Certo, mas o que muda tudo isso?

- BICO FRONTAL:

Agora deverá ter uma altura livre do solo de 185mm ( seta laranja ), o que os deixarão mais baixos e com os postes centrais da asa dianteira mais curtos, aumentando a segurança dos pilotos em casos de colisão, principalmente laterais.

- ASA DIANTEIRA:

Passa a ser mais estreita em sua largura, caindo dos atuais 1800mm, para 1650mm. Isso deixará parte dos pneus dianteiros expostos ao vento frontal, gerando um certo aumento do arrasto, diminuindo assim a eficiência aerodinâmica. 

- ASA TRASEIRA:

Deverá ser mais rasa e com um raio de curvatura menor, e não será mais permitido o uso da asa menor da base. Isso causará uma diminuição no downforce nas rodas traseiras, e provavelmente menor tração, forçando uma pilotagem ainda mais precisa para não deixar o F1 sair de traseira. 

- ESCAPES:

Aqui a maior mudança aerodinâmica, pois será adotado um único tubo de escape central, saindo acima do eixo traseiro, com os últimos 150mm de sua ponta apontados para cima em um ângulo máximo de 5º ( destacado em amarelo ).

Esse tubo não poderá mais ter quaisquer partes da carroceria instalados além de sua ponta, o que obviamente acabará com a farra de usar e "manipular" os jatos dos escapes para auxiliar no ganho de downforce da traseira do F1 ( adeus "santo" efeito coanda.....).  

Mas um detalhe nisso tudo me chama a  atenção, provavelmente veremos uma certa mudança também nos difusores traseiros. Isso por conta da eliminação da pequena asa da base do aerofólio traseiro. Com sua exclusão, todo o aerofólio traseiro provavelmente só poderá ser apoiado nas bases de suas laterais, diretamente sobre o difusor. Há também a chance de usarem os postes centrais, como já foram usados no passado. Mas nesse caso abre-se a chance das equipes usarem os postes de apoio para desenvolverem ainda mais os DRS passivos, e não sei se a FIA vai gostar disso, uma vez que estão tentando limitar ao máximo a eficiência aerodinâmica no auxílio do piloto. 

Então para usarem uma possível nova opção sobre os difusores, terão que dar uma certa "reforçada" na estrutura do assoalho e difusor para que o mesmo possa suportar todo o peso da pressão aerodinâmica do aerofólio instalado diretamente sobre ele. 

Esse é um ponto que eu vou querer ver como os engenheiros vão resolver.....Como vão projetar esta suposta ligação, pois meu palpite é que, se realmente existir, pode-se abrir ai um pequeno caminho para uma outra solução desesperada. A de ainda desviar "algum" ar para as fendas laterais do difusor, já que não haverá mais Efeito coanda dos escapes. 

DISPOSITIVO DE SEGURANÇA FRONTAL

Por conta de alguns acidentes ocorridos nestes últimos anos, a FIA determinou que em 2014 os carros terão uma estrutura de proteção na frente do cockpit, para proteger melhor a cabeça do piloto. Tal dispositivo deverá ser mais ou menos como o PCP (modelo FRONTAL) que desenvolvi em 2009, o qual já foi muito discutido, e que fui até apresenta-lo aos engenheiros da FIA na sua sede em Paris, etc, etc. ( veja mais sobre o PCP em   http://www.designerbira.blogspot.com.br/2009_07_31_archive.html ).

Porém é claro que não será o próprio PCP, mas algo parecido com tubos metálicos instalados diretamente a frente do cockpit, para evitar o impacto de objetos como Pneus, carros passando por cima, etc. Realmente é um dispositivo necessário, e influenciará de certa forma a aerodinâmica do F1. Mas como todos no grid terão, acabará por ser "nivelado". Porém inicialmente prevejo uma chuva de críticas dos fãs por parte do "DESIGN ESTÉTICO" dessa peça, que se não for bem elaborado, vai acabar destoando do visual geral do F1. Este foi um tópico que me preocupei muito em meu projeto PCP, algo com um design que se camuflasse ao carro para não chocar muito. Alertei para este detalhe, os engenheiros da FIA ficaram meio surpresos com minha observação, gostaram de meu modelo, mas senti que não estão muito preocupados com isso... Então provavelmente virá algo eficiente e seguro, e não espere mais que isso. 


Bom, o jeito vai ser ficar de olho nas idéias mirabolantes do Sr. Adrian ( os torcedores e obviamente toda a sua concorrência, é claro....  ). Como ele e a trupe da RBR vão contornar esses detalhes de um pacote de novas regras que dão uma certa limitada na eficiência aerodinâmica do F1 como um todo, deixando a coisa mais no braço dos pilotos, e menos na tecnologia embarcada. 

Será que vai ter pilotinho pagante pedindo pra sair? É esperar pra ver as novas aventuras da F1 2014.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

FORMULA 1



Massa: 'O que Pelé é para o futebol,




 Senna representa para a Fórmula 1'


Em sua última corrida na Ferrari antes de se juntar à Williams, piloto brasileiro compara o tricampeão, ídolo das pistas, a um outro ídolo do país, dos gramados


A próxima temporada será especial para Felipe Massa. Após oito anos como titular na Ferrari, ele buscará novos ares para sua carreira na Williams. Equipe por onde passaram muitos brasileiros e que, infelizmente, foi a última do ídolo Ayrton Senna. E 2014 marcará também duas décadas da morte do tricampeão, fazendo o ano ser especial não só para Massa, como para todo o Brasil. Ao ser perguntado sobre a importância de Senna para o automobilismo do país, Massa classificou o compatriota como "Rei" e o comparou a outro grande ídolo, só que dos gramados: o "Rei do Futebol", Pelé.

- Ayrton Senna foi um rei. O que ele fez e o que ele era... Era realmente um rei... O que o Pelé foi e representa ao futebol, o Ayrton representa para a Fórmula 1, para o automobilismo. Um momento importante para o Brasil e para um brasileiro que representou dessa maneira o país.
Felipe Massa após o segundo treino livre para o GP do Brasil 2013 (Foto: Felipe Siqueira)
Felipe Massa após o segundo treino livre para o GP do Brasil 2013 (Foto: Felipe Siqueira)

Neste fim de semana, Felipe Massa faz seu último GP pela Ferrari, equipe que defendeu por 12 anos, oito deles como titular. No primeiro treino livre, o brasileiro fez o 11º tempo. Já na segunda atividade do dia, o paulista melhorou e fechou em sétimo, à frente de seu companheiro de equipe, Fernando Alonso. Nico Rosberg, da Mercedes, desbancou Sebastian Vettel (RBR) e liderou ambas as sessões. Os pilotos agora voltam para a pista neste sábado às 11h (de Brasília) para a terceira sessão de treinos livres do GP do Brasil. O SporTV transmite ao vivo. 
Ayrton Senna GP do Brasil de 1993 (Foto: Norio Koike/ASE)Ayrton Senna em vitória no GP do Brasil de 1993 (Foto: Norio Koike/ASE)

FORMULA 1



Rosberg volta a ser o mais rápido na




chuva; Massa fica na frente de Alonso



Piloto da Mercedes domina mais uma vez o treino livre com pista molhada. Brasileiro melhora e termina segundo treino em sétimo, quatro posições na frente do espanhol


Nico Rosberg voltou a ser o mais rápido e dominou também o segundo treino livre para o GP do Brasil de Fórmula 1, nesta sexta-feira à tarde. Mais uma vez debaixo de chuva, o piloto da Mercedes se confirmou ser um forte candidato para a vitória no domingo se as condições do tempo não melhorarem em Interlagos. O motor Mercedes é considerado o de maior resposta de potência da Fórmula 1, o que faz diferença em Interlagos. Com a pista em piores condições, Rosberg marcou o tempo de 1m27s306, quase três segundos mais lento do que a sua melhor volta marcada pela manhã
Nico Rosberg treino GP Brasil em São Paulo (Foto: AFP)Nico Rosberg é o mais rápido desta sexta-feira nos treinos livres para o GP do Brasil em São Paulo (Foto: AFP)




A chuva aumentou em relação ao treino da manhã e a pista estava mais molhada e lenta. Alguns pontos do circuito, como no final da reta oposta, havia aquaplanagem, que é a perda de contato do carro com o asfalto pela existência de uma camada de água debaixo dos pneus. Com isso, os pilotos demoraram para ir para a pista. Nos primeiros 30 minutos, apenas Mark Webber, Kovalainen, Van der Gar e Bianchi se arriscaram. 
Mas a chuva permaneceu, o que fez os pilotos darem poucas voltas. Nico Rosberg acabou fazendo o melhor tempo após dar 12 voltas no circuito com o tempo de 1m27s306. Mas não teve o companheiro Lewis Hamilton na cola como aconteceu pela manhã. O inglês deu só nove voltas e fez apenas o quinto tempo com 1m28s147. A dupla da RBR - Sebastian Vettel e Mark Webber, ficaram em segundo e terceiro, respectivamente. 
Felipe Massa treino GP Brasil (Foto: Getty Images)Felipe Massa fechou o dia com o sétimo tempo no segundo treino livre para o GP do Brasil (Foto: Getty Images)

O brasileiro Felipe Massa melhorou de posição e marcou o sétimo tempo. O piloto, que se despede da Ferrari neste fim de semana, marcou 1m28s540. Massa foi mais rápido do que o companheiro de equipe, Fernando Alonso, que terminou o segundo treino livre apenas em 11º lugar com 1m28s928. 
Os pilotos agora voltam para a pista neste sábado às 11h (de Brasília) para a terceira sessão de treinos livres do GP do Brasil de Fórmula 1. O SporTV transmite ao vivo. 
Tempos do segundo treino livre para o GP do Brasil de Fórmula 1
P  Pilotos                         Equipes           Tempos          Diferenças
1. Nico Rosberg              Mercedes        1m27s306           
2. Sebastian Vettel          RBR                1m27s531      +0.225s 
3. Mark Webber               RBR                1m27s592     +0.286s  
4. Heikki Kovalainen        Lotus               1m28s129     +0.823s  
5. Lewis Hamilton            Mercedes        1m28s147     +0.841s  
6. Jean-Eric Vergne         Toro Rosso      1m28s405     +1.099s  
7. Felipe Massa               Ferrari              1m28s540     +1.234s  
8. Nico Hulkenberg          Sauber             1m28s560     +1.254s  
9. Daniel Ricciardo          Toro Rosso       1m28s739     +1.433s  
10. Romain Grosjean        Lotus               1m28s891    +1.585s  
11. Fernando Alonso         Ferrari             1m28s928    +1.622s  
12. Esteban Gutierrez       Sauber             1m29s049    +1.743s  
13. Paul di Resta               Force India      1m29s174    +1.868s  
14. Pastor Maldonado       Williams           1m29s717    +2.411s  
15. Adrian Sutil                  Force India      1m29s783    +2.477s  
16. Valtteri Bottas              Williams           1m30s425    +3.119s  
17. Sergio Perez               McLaren           1m30s748    +3.442s  
18. Jules Bianchi               Marussia          1m31s061    +3.755s 
19. Giedo van der Garde   Caterham         1m31s118    +3.812s  
20. Charles Pic                  Caterham         1m31s165    +3.859s  
21. Max Chilton                 Marussia          1m31s211     +3.905s  
22. Jenson Button             McLaren           1m31s770     +4.464s 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

FORMULA 1


RBR troca rodas de Webber em 1s9 e 




bate recorde de pit stop mais rápido


Equipe austríaca leva menos de 2s para trocar as quatro rodas do carro do piloto australiano e derruba o próprio recorde de pit stop mais rápido da história da F-1



Como se não bastasse a oitava vitória seguida deSebastian Vettel, a RBR alcançou outra marca sem precedentes na história da Fórmula 1 durante o GP dos Estados Unidos. No Circuito das Américas, a escuderia austríaca precisou de apenas 1s923 para trocar as quatro rodas deMark Webber durante um pit stop realizado na 28ª volta da corrida disputada em Austin, no Texas. Durante a transmissão, a contagem manual da F-1 apontou 2s30 (assista ao vídeo), mas a telemetria posterior registrou o novo recorde mundial. 
O tempo quase imperceptível derrubou o recorde anterior de 2s05, que também pertencia à RBR e havia sido marcado no último GP da Malásia, também com Mark Webber ao volante. Antes, a marca pertencia à McLaren, que gastou 2s31 na parada de Jenson Button no GP da Alemanha de 2012.
RBR faz pit stop de 1s9 no carro de Mark Webber e bate recorde da Fórmula 1 (Foto: Reprodução / YouTube)RBR faz pit stop de 1s9 no carro de Mark Webber e bate recorde da Fórmula 1 (Foto: Reprodução / YouTube)

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

FORMULA 3

Ayrton Senna GP de Macau 1983

Após 30 anos da vitória do então jovem Ayrton Senna no tradicional GP de Macau de Fórmula 3 em 1983 (o primeiro da história disputado com carros de F-3), a tradicional pintura e o nome da Theodore Racing, chefiada pelo saudoso Teddy Yip, equipe pela qual o brasileiro disputou a prova, estará de volta à corrida realizada na possessão chinesa. O time fechou uma parceria com a italiana Prema Powerteam e correrá a prova sob o nome Theodore Racing by Prema com os pilotos Alex Lynn, da Inglaterra, e Lucas Auer, da Áustria, sobrinho de Gerhard Berger, companheiro de Senna na McLaren na F-1 entre 1990 e 1992.

A pintura homenageia os carros da Theodore das décadas de 1980 e 1990. Vários pilotos famosos correram pela tradicional equipe em Macau: além de Ayrton Senna, Mika Hakkinen, Rubens Barrichello, Stefan Johansson, Alan Jones, Eddie Irvine e Martin Brundle. Este será o 60º ano da prova asiática realizada desde 1953. A Prema Powerteam, equipe que levará as cores da Theodore, venceu em Macau em 2011, com o espanhol Daniel Juncadella. A decisão de voltar à prova foi do filho de Teddy Yip, Teddy Yip Jr., atual dono da equipe Status Grand Prix, que corre na GP3 e também nas 24 Horas de Le Mans.

Carro da Theodore para o GP de Macau de 2013

- Macau é uma parte extremamente importante da história da família Yip e mey pai sempre quis fazer sua parte em ajudar os jovens pilotos na subida para as categorias principais. O evento deste ano marca dois aniversários importante e faz parte do nome Theodore ser parte ativa destas celebrações. O acordo com a Prema é perfeito. A equipe é a campeã da Fórmula 3 Europeia neste ano e teremos dois pilotos que têm o talento para continuar o legado da Theodore Racing - disse Teddy Yip Jr.


O GP de Macau de 2013 será realizado no domingo, 17 de novembro. Os treinos serão realizados na quinta (14/11) e na sexta (15/11) e a corrida classificatória no sábado (16/11).

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

FORMULA 1



Felipe Massa assina contrato e é 




anunciado pela Williams para 2014

Brasileiro comparece à sede do time em Grove nesta segunda-feira e firma vínculo de três temporadas. Ele substituirá Pastor Maldonado e fará dupla com Valtteri Bottas


O Brasil não corre mais o risco de ficar sem representantes na Fórmula 1 pela primeira vez desde 1969. Um dia após ganhar uma festa de despedida da FerrariFelipe Massa foi anunciado em sua nova casa em 2014: a Williams. O contrato foi assinado na manhã desta segunda-feira em Grove e é válido por três anos. O piloto brasileiro entrará no lugar do venezuelano Pastor Maldonado e fará dupla com o finlandês Valtteri Bottas.
- A Williams é uma das mais bem sucedidas e importantes equipes de todos os tempos da Fórmula 1.Quando era criança, sempre sonhei em correr por Williams, Ferrari ou McLaren. Estou feliz em assinar com outro ícone do esporte, após minha sequência na Ferrari – disse o piloto, destacando o passado glorioso da escuderia, uma das maiores campeãs da história da categoria, dona de nove títulos do Mundial de Construtores e sete de Pilotos.
Felipe Massa na sede da Williams, em Grove (Foto: Mariana Becker)Felipe Massa na sede da Williams, em Grove (Foto: Mariana Becker)


Desde que Maldonado manifestou o desejo de romper com a Williams, Massa viu no time de Grove uma boa oportunidade para a próxima temporada e iniciou os contatos. As negociações ganharam contornos decisivos durante o fim de semana do GP de Abu Dhabi, no início de novembro. Massa acertou as bases do acordo e finalmente assinou um pré-contrato com a equipe inglesa. Entretanto, a conclusão da negociação ainda dependia do distrato entre a Williams e a PDVSA, petrolífera venezuelana. Enfim, a saída da empresa e de Maldonado foi acertada na última semana. No entanto, em razão do rompimento precoce, a estatal terá que arcar com boa parte dos R$ 93 milhões (€30 milhões) devidos pelo contrato que vigoraria até o fim da temporada de 2015. A equipe agradeceu os serviços de Maldonado, especialmente à surpreendente vitória no GP da Espanha de 2012.
- Estamos muito felizes em confirmar nossa dupla de 2014 e dar as boas-vindas a Felipe na família Williams. Ele é um talento excepcional e um verdadeiro lutador dentro da pista – comemorou o chefe e fundador da equipe, Sir Frank Williams.
felipe massa fábrica williams (Foto: Reprodução / Twitter)Brasileiro posa com futuro parceiro Valtteri Bottas na fábrica da Williams (Foto: Reprodução / Twitter)

No início de setembro, Massa anunciou que, após oito anos de Ferrari, não teria seu contrato renovado para 2014 pela escuderia de Maranello. O vice-campeão de 2008 passou então a negociar com equipes com potencial de construir um carro competitivo para a próxima temporada, que terá profundas mudanças de regulamento, com a entrada da nova geração de motores V6 turbo no lugar dos atuais propulsores V8. Além de Williams, Massa negociou com Lotus, McLaren, Force India e Sauber.
Felipe Massa festa depedida Ferrari (Foto: AP)Felipe Massa ganhou uma festa de despedida da Ferrari neste domingo, na Itália (Foto: AP)

Massa será o sexto piloto brasileiro a defender a Williams, dando sequência a uma história que contou com Nelson Piquet, Ayrton Senna, Antonio Pizzonia, Rubens Barrichello e Bruno Senna. O ex-piloto da Ferrari será o sétimo a trabalhar com Sir Frank, já que seu compatriota José Carlos Pace defendeu, em 1972, a Frank Williams Racing Cars, time que precedeu a atual equipe Williams.
- É muito bom lembrar que alguns dos melhores pilotos brasileiros correram pela Williams e cimentaram uma forte ligação nacional com o time – destacou Massa.
Antes de se juntar definitivamente à Williams, Massa terá ainda dois GPs para se despedir da Ferrari, sua casa por doze anos, oito como titular. O primeiro será no GP dos EUA deste fim de semana e o último, no dia 24 de novembro, diante da torcida brasileira em Interlagos
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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

ANTIGAS !!!!

Formula 1 em Cartoons - Japão 1990 (Riko)

























E o Frederico Ricciardi (Riko) regressou aos cartoons sobre os momentos históricos da Formula 1. Desta vez foi sobre o famoso GP do Japão de 1990 e sobre a famosa manobra da primeira curva que Ayrton Senna fez a Alain Prost.

HISTORIA


'Simply the Best': há 20 anos, Ayrton Senna




 conquistava sua última vitória

No ano do tetracampeonato de Alain Prost, brasileiro encerrou a temporada com vitória pela McLaren e fez as pazes com o francês, seu maior rival em toda a carreira

ayrton senna mclaren bandeira brasil (Foto: Divulgação)Ayrton Senna comemorou sua última vitória com o tradicional gesto: agitando a bandeira do Brasil (Foto: Divulgação)
Depois de anos de intrigas, farpas, batidas e desavenças, o clima entre Ayrton Sennae Alain Prost estava bem mais leve naquele fim de semana. Afinal, quando o circo da Fórmula 1 tomou conta das ruas de Adelaide em novembro de 1993, o sentimento de despedida transcendia o fato de que o GP da Austrália encerrava a temporada. Havia mais significado histórico naquela corrida do que em muitas outras. O título já havia sido liquidado em favor do francês com duas rodadas de antecedência, na etapa de Portugal – a mesma onde ele anunciou que se aposentaria ao fim do ano. Quase que simultaneamente, a Williams confirmava o que todos já esperavam: Senna seria seu substituto para 1994.
Muitos consideram 1993 a melhor temporada do tricampeão, que competia com uma McLarentecnicamente inferior às Williams de Prost e Damon Hill e, em muitas oportunidades, atrás até da Benetton de Michael Schumacher. Mesmo assim, o ano foi marcado por momentos antológicos, como a maior primeira volta da história, em Donington park, e a sexta vitória de Senna em Monte Carlo, dia em que ele virou o “Rei de Mônaco”.
Ayrton Senna - GP de Mônaco de 1993 (Foto: Getty Images)Vice-campeão, brasileiro fez uma grande temporada em 1993, incluindo a sexta vitória em Mônaco (Foto: Getty Images)
Depois que o campeonato foi decidido, o brasileiro passou a competir mais relaxado, já vislumbrando a temporada seguinte. Chegou à Austrália com o moral alto, diante das boas atuações ao longo do ano e da vitória no GP anterior, no Japão. Mas Senna queria mais. Era sua despedida da McLaren, equipe que defendera por seis anos e pela qual conquistara seus três títulos mundiais. Se o desejo de Prost era sair “por cima”, competitivo e com o título no bolso, o do brasileiro se resumia a uma palavra: vencer.
Senna marcou a pole, sua única do ano, largando exatamente ao lado do francês. Ao longo das 79 voltas, o brasileiro bem que tentou, mas não conseguiu abrir muita vantagem sobre o tetracampeão.Da mesma forma, não foi incomodado por ele em momento algum. Prost, por sua vez, precisou se esforçar para segurar um inspirado companheiro de equipe. Só teve sossego quando Damon Hill, numa tentativa de ultrapassá-lo, rodou na 55ª passagem. Mesmo assim, o inglês manteve a terceira posição até o fim da prova.
Alain Prost, 1993 (Foto: Getty Images)A bordo da Williams, Alain Prost faturou o quarto título mundial e anunciou sua aposentadoria (Foto: Getty Images)

Reaproximação com o velho rival
A bandeira quadriculada, agitada com estilo pelo diretor de prova, selou o resultado. Senna alcançava, naquele instante, sua 41ª e derradeira vitória na categoria, a 35ª ao volante de uma McLaren, com Alain Prost em segundo. Ainda no parque fechado, o último encontro destes dois gênios na condição de pilotos de Fórmula 1 começou a se desenhar. Senna estendeu a mão e cumprimentou o velho rival, consciente do quanto um havia sido importante para a carreira do outro. Um típico caso de rivalidade que tirou o máximo – ou até mais, em alguns casos – de ambos os lados. 
Alain Prost Ayrton Senna pódio GP da Austrália de Fórmula 1993 (Foto: Agência Getty Images)Eternos rivais, Prost e Senna demostraram cordialidade no pódio daquele GP da Austrália (Foto: Getty Images)
No pódio, por duas vezes, o brasileiro ergueu o braço do francês, puxando-o junto consigo para o alto do pódio. Uma imagem que simbolizava uma reaproximação desejada por ambos, e que foi confirmada no ano seguinte, durante o fim de semana negro de Imola, no qual Rubens Barrichello se acidentou gravemente na sexta-feira e o Roland Ratzenberger morreu no treino de sábado. Enquanto realizava uma gravação para a TV francesa, narrando uma volta do treino livre de dentro do carro, Ayrton mandou um recado ao ex-piloto, que estava na cabine na condição de comentarista. 
- Um alô especial para um velho amigo: estamos sentindo sua falta aqui, Alain – comentou, emocionando o tetracampeão mundial. 
Pouco depois disso, veio o acidente fatal na curva Tamburello e Senna entrou definitivamente para a história e virou o mito que todos admiram até os dias de hoje. E os encontros e desencontros com Alain Prost pelas pistas do planeta ficaram na memória de todos os que acompanharam seus duelos. Momentos que, certamente, o francês jamais esquecerá.
Ayrton Senna McLaren 1993 (Foto: Agência Getty Images)No cockpit da McLaren vermelha e branca, Senna conquistou 35 de suas 41 vitórias na F-1 (Foto: Getty Images)
Como se tornou inesquecível, também, a festa por aquela vitória na Austrália. Durante o show de Tina Turner, que comemorava o encerramento da temporada em Adelaide, a cantora chamou o brasileiro ao palco. E dedicou a Senna a canção “Simply the Best”. Ao público presente, nem parecia que o título de 1993 havia ficado com Prost. Todos ali pareciam concordar que Senna era simplesmente o melhor
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