sexta-feira, 28 de março de 2014

FORMULA 1 - 2014

TREINO do gp da MALAsia

28 MAR 2014
Malásia Prática GP
Objetivos : Funciona de pneus e avaliações aerodinâmicas
FP1 : Felipe Massa, 1:41.686 (9 º), Valtteri Bottas, 1:41.830 (10) FP2 : Felipe Massa, 1:40.112 (6 º), Valtteri Bottas, 1:40.638 (9)
Rod Nelson, chefe Test & Support Engineer : Como a maioria das equipes que estavam se concentrando em degradação dos pneus e as temperaturas dos pneus hoje, e conseguimos coletar uma grande quantidade de boas informações sobre esses elementos e saber o que precisamos fazer para a qualificação e corrida. Nós também fizemos algumas mudanças de chassi entre FP1 e FP2 que pareciam bem sucedida. Está parecendo muito apertado no topo, com apenas três décimos e meio que separam os seis primeiros, por isso não vai demorar muito para os nossos motoristas para subir. Valtteri teve uma bandeira amarela na sua primeira volta cronometrada em seus pneus médios e não ter uma corrida limpa em sua segunda tentativa, para que haja mais ritmo para vir. Tivemos um bom feedback dos motoristas que nos deram uma direção clara de onde nós precisamos para fazer melhorias por isso estou satisfeito com a forma como hoje já passou.
Felipe Massa : Nós completamos o nosso plano de corrida e não tivemos problemas técnicos, por isso hoje foi uma boa oportunidade para saber mais sobre o desempenho do carro. Foi muito quente para que pudéssemos também entender mais sobre como os pneus estão a trabalhar em altas temperaturas. Conseguimos fazer corridas longas em diferentes tipos de pneu que tem sido muito útil eo carro estava realizando solidamente. Há ainda mais desempenho para desbloquear do carro, por isso precisamos trabalhar esta noite difícil analisar os dados que temos de fazer algumas melhorias para a qualificação ea corrida.
Valtteri Bottas : Nós tentamos muitas coisas com o carro hoje e recolheu uma grande quantidade de dados sobre as corridas longas assim, no geral, foi um bom dia. Um desafio tem sido a diferença de ritmo entre o nobre ea opção de pneus. O primo estava deslizando bastante e desgaste, de modo que vai ser algo que atente para o fim de semana. Eu não tinha a melhor volta na minha última corrida com os pneus opcionais, assim como a maioria das pessoas ainda temos um pouco mais de velocidade para vir amanhã. O carro ainda precisa de mais downforce, principalmente nas curvas de alta velocidade, mas temos as nossas próprias forças e nossa velocidade máxima está à procura forte que é sempre bom na corrida. 

segunda-feira, 24 de março de 2014

FORMULA 1 - 2014 VERSÃO LEGO

Transformar personalidades da vida real em “Lego” é febre mundial. Dessa vez foi Felipe Massa que ganhou sua versão dos famosos brinquedinhos amarelos de montar, com direito a macacão da Williams e capacete com o número 19. A miniatura do piloto brasileiro foi criada pelo usuário TheDutchbox e publicada um famoso fórum da categoria na internet. A criação se espalhou rapidamente e rendeu uma brincadeira bem-humorada da escocesa Susie Wolff, companheira de Massa no time inglês. A pilota de desenvolvimento adorou a versão:

- Isso é tão legal. Estou oficialmente com inveja, Felipe Massa – brincou a escocesa.

Felipe Massa ganha versão Lego

sexta-feira, 21 de março de 2014

PARABÉNS AO IDOLO ETERNO.


Rubinho, Massa, Neymar, Ronaldo e cia. 




dão os parabéns a Ayrton Senna

Tricampeão da F-1 faria 54 anos nesta sexta. Astros das pistas e dos gramados relembram aniversário de um dos maiores nomes do esporte: 'Obrigado por tudo'


homenagem Senna Rubens barrichello (Foto: Reprodução / Instagram)Homenagem de Rubinho para Ayrton Senna
(Foto: Reprodução / Instagram)
Mais importantes sucessores brasileiros de Aytron Senna na Fórmula 1, Rubens Barrichello e Felipe Massa homenagearam o ídolo que completaria 54 anos de idade nesta sexta-feira se uma fatalidade não tivesse lhe tirado a vida há duas décadas, no GP de San Marino de 1994.
Rubens, atualmente na Stock Car, e Massa, piloto da Williams na F-1, usaram seus perfis em uma rede social para enaltecer a memória de Senna.
Rubinho publicou uma foto antiga ao lado de Ayrton e escreveu um agradecimento, chamando Senna de "chefe", apelido carinhoso que usava quando os dois correram juntos na F-1.
- Feliz aniversario Chefe #senna20anos /// happy b'day Boss - escreveu Rubinho, que neste domingo vai disputar a primeira etapa da temporada 2014 da Stock Car, em São Paulo.
Massa Senna homenagem (Foto: Reprodução/Instagram)Homenagem de Massa para Senna
(Foto: Reprodução/Instagram)
Felipe, que disputa a sua primeira temporada na Williams, equipe de Ayrton no trágico ano de seu falecimento, agradeceu Senna, em português e inglês, por tudo que ele fez pelo automobilismo. Ele postou uma montagem de uma foto do tricampeão com o "Doodle" especial que o Google preparou para esta sexta-feira:
- Parabéns Aytron! Obrigado por tudo o que você fez pelo nosso esporte! Happy Birthday Ayrton! Thanks for what you did for us and for the sport!
A maior homenagem para Ayrton Senna neste ano, em que se completam duas décadas da sua morte, vai acontecer entre os dias 1º e 4 de maio, no circuito de Ímola - palco do GP que custou a vida do tricampeão mundial. Durante os quatro dias de atividades, serão realizadas missas, exposições de filmes, fotos e carros do piloto, desfile de carros antigos, corridas de kart, etc. Parte da renda do evento será destinada ao Instituto Ayrton Senna, organização presidida pela irmã do piloto, Viviane Senna, que ajuda cerca de 2 milhões de crianças pelo Brasil.
Sobrinho do tricampeão, Bruno Senna, que disputa a prova de abertura da Stock Car neste fim de semana, também deixou sua homenagem ao tio "Becão", apelido de infância de Ayrton.
- Feliz Aniversário Becão! 20 anos se passaram, mas sempre pertíssimo de nós em nossos corações! Happy Birthday Becão! 20 years are past but you're always with us in our hearts! #SennaSempre #SennaForever #Saudades - escreveu Bruno.
Além das pistas: Ronaldo, Neymar e Corinthians lembram aniversário de Senna
Mas não é apenas o mundo do automobilismo que presta homenagens a Ayrton Senna nesta sexta-feira, 21 de março, dia que o tricampeão mundial de Fórmula 1 completaria 54 anos. Além de Felipe Massa, Rubens Barrichello e cia., craques de outras modalidades deram os parabéns a um dos maiores nomes do esporte brasileiro.
O ex-jogador de futebol, Ronaldo Fenômeno, resgatou uma foto onde tietava Senna em um aeroporto para homenagear o ídolo:
- Parabéns ao nosso eterno ídolo! Festa no céu hj! Happy Birthday #sennaforever
ronaldo homenagem ayrton senna 54 anos futebol f1 (Foto: Reprodução/Instagram)Ronaldo relembra encontro com Ayrton Senna em aeroporto (Foto: Reprodução/Instagram)

O grande nome do futebol brasileiro da atualidade, Neymar, publicou uma imagem com uma das famosas frases do tricampeão das pistas:
- Mito ... #festanocéu.
neymar homenagem ayrton senna 54 anos futebol f1 (Foto: Reprodução/Instagram)Neymar reproduz frase de Senna em homenagem (Foto: Reprodução/Instagram)
Já o Corinthians, time do coração de Senna, relembrou uma foto do piloto com a camisa do clube: 
- No peito do piloto frio e corajoso, batia um coração corinthiano. Hoje Ayrton Senna completaria 54 anos. Valeu, Senna! Você está eternamente dentro do nossos corações. Crédito da foto: Revista Placar #AyrtonSenna #Senna #Ídolo #AyrtonSennaDaFiel #EternamenteDentroDosNossosCorações #Obrigado #Corinthians
Corinthians faz homenagem a Ayrton Senna (Foto: Reprodução/Instagram)Corinthians faz homenagem a Ayrton Senna (Foto: Reprodução/Instagram)


Quem também usou as redes sociais para deixar um recado em homenagem a Senna foi o surfista brasileiro Gabriel Medina, campeão da primeira etapa do WCT 2014 - a elite do Circuito Mundial de Surfe profissional: "Dedicação, Vontade de vencer, Foco, Fé, talento e nunca desistir independente das dificuldades! Essas são algumas palavras que definem esse eterno ídolo, Ayrton Senna #inspiracao #idolo ll Dedication, Desire of Winning, Focus, Faith, talent and never give up regardless of the difficulties! These are some words that describe this eternal idol, Ayrton Senna #inspiration #happybirthday #idol".
gabriel medina homenagem ayrton senna 54 anos surfe f1 (Foto: Reprodução/Instagram)Medina posta foto de Ayrton Senna nas redes sociais (Foto: Reprodução/Instagram)

quinta-feira, 13 de março de 2014

História de um ser humano fantástico.

Conheça a história do taxista português que encantou Ayrton Senna



Corria o ano de 1992 quando o taxista português João Justino se deparou com um episódio que marcaria a sua vida pessoal e profissional. Num belo dia, abriu a porta do seu Mercedes 240, modelo antigo, no Aeroporto da Portela, em Lisboa, para conduzir um brasileiro de meia idade que lhe indicaria como rumo a cidade de Sintra, a 30 km da capital.
“Na hora, não reconheci quem era. Percebi que ele estava mal vestido, com um blusão jeans, e que era uma pessoa discreta e simples. Ele conhecia bem a estrada, dizia para entrar nessa ou naquela rua. Até que chegamos ao destino, um casarão fantástico”, lembra ‘seu’ João, pelo telefone.
A corrida custou 2.500 escudos, moeda que mais tarde seria substituída pelo euro. O taxista recebeu o dinheiro em 5 notas. Por respeito, como costumava proceder, simplesmente o guardou no bolso da camisa, sem conferi-lo na frente do cliente. Já de volta a Lisboa, ‘seu’ João se deu conta de que havia recebido valor bem superior ao preço estipulado pelo taxímetro.
“Ele se confundiu. Em vez de me dar 5 notas de 500 escudos, pagou com 5 notas de 5 mil, totalizando 25 mil escudos. As notas de 500 e de 5 mil  eram realmente parecidas, com tons de amarelo”, conta.
Ato contínuo, ‘seu’ João percorreu a estrada novamente e tocou a campainha do casarão fantástico. Uma empregada o atendeu, e o taxista explicou que estava ali para a devolução do excedente. Ela foi até o patrão e retornou com o recado: “Ele disse que o senhor pode ficar com o dinheiro. É um presente pela sua honestidade. E pediu o seu telefone”.
A partir daí, ‘seu’ João descobriu que se tratava de um brasileiro mundialmente famoso. Que o passageiro em questão era ninguém menos do que Ayrton Senna, àquela altura já tricampeão mundial de Fórmula 1.
“Eu apenas cumpri o meu dever como cidadão. Ninguém é feliz com aquilo que não é seu”, diz ‘seu’ João (na foto, aparece ao lado do menino Renan, filho de um casal de passageiros brasileiros). De acordo com suas contas, 25 mil escudos da época equivaleriam hoje a mais ou menos 125 euros (cerca de R$ 350).
Senna passou a chamar com alguma frequência o motorista português para buscá-lo no aeroporto ou conduzi-lo a lugares para os quais preferia deixar seus carros na garagem. Mais tarde, de posse de um veículo particular, um modelo mais moderno da Mercedes, ‘seu’ João o levou, por exemplo, a Algarve, distante 250 km de Lisboa, onde o brasileiro possuía outra mansão. E conheceu a última namorada de Senna, Adriane Galisteu.
A convivência com a maior estrela da principal categoria do automobilismo internacional não se  estenderia por muito tempo. Quando soube do fatídico acidente em Ímola que deu cabo da vida do piloto, em 1º de maio de 1994, ‘seu’ João ficou consternado. Como forma de expressar o pesar, comprou uma gravata preta e a utilizou diariamente por algum tempo.
Até hoje, guarda com carinho na memória os momentos em que esteve ao lado do tricampeão. E na gaveta do escritório, uma das notas de 5 mil escudos como uma singela recordação.
Quando jovem, João Justino trabalhou como chofer da embaixada sueca em Paris. Atualmente, aos 75 anos de idade, ainda transporta fiéis passageiros em seu carro particular, como um casal de brasileiros que custeou duas vindas do motorista ao Brasil, uma a Recife e outra ao Rio de Janeiro, como agradecimento à amizade e correção pelos serviços prestados.
A história de João Justino mostra uma faceta de Ayrton pouco conhecida dos fãs: a de que o ídolo também era um homem generoso e que valorizava o exercício da cidadania.

quarta-feira, 12 de março de 2014

FORMULA 1 - 2014

Frank, o último garagista


por Reginaldo Leme |










categoria Sem Categoria
            
              Semana que vem já é tempo de começar a viajar. Por mais que eu esteja acostumado, o início da temporada é sempre motivo de entusiasmo. Primeiro, por ser na Austrália, em vários aspectos o pais mais agradável deste planeta. E, depois, porque esta é a primeira vez desde 2009, o ano de Barrichello na Brawn, que a gente tem motivo para chegar animado à pista de Melbourne. A consistência e velocidade do carro da Williams é motivo de sobra para levar ao torcedor a mesma dose de esperança que se vê em Felipe Massa. Os quase cinco mil quilômetros de testes de cada uma das equipes mais bem sucedidas na pré-temporada indicam um favoritismo da equipe Mercedes na abertura do Mundial, mas a Williams está, junto com a McLaren, entre as chamadas equipes de ponta.
           
       
                  A equipe, fora da luta pelo título desde 2003, começou a se reestruturar no final do ano passado, quando sentiu que poderia vencer a concorrência na busca do patrocínio da Martini. Foi quando a Williams voltou a respirar ares de equipe grande. Contratou técnicos e engenheiros importantes, aceitou a saída da PDVSA mediante o pagamento de metade do que petroleira venezuelana devia do restante do contrato com Maldonado, começou a conversar com Felipe Massa e o engenheiro dele na Ferrari, Rob Smedley, que só foi confirmado recentemente por questões legais, confirmou a permanência do talentoso Valtteri Bottas, apostou em Felipe Nasr como um piloto de futuro e, para coroar a promessa de novos tempos, trouxe de volta à Fórmula-1 a marca da Martini, que construiu uma tradição de apoio ao esporte a motor com presença no rali, motoclismo, motonáutica desde 1968, e na Fórmula-1 desde 1972, quando teve uma breve aparição na equipe Tecno do piloto italiano Nanni Galli, voltando de forma consistente em 75 na Brabham, então propriedade de Bernie Ecclestone, que tinha como pilotos o argentino Carlos Reutemann e o brasileiro José Carlos Pace.
 
 
    
            Foi com um carro branco e as mesmas listras em dois tons de azul e um de vermelho que agora estão de volta no carro da Williams, que Pace conquistou, pela Brabham, sua única vitória na F-1 em Interlagos. Uma eventual vitória de Massa este ano, certamente, mexeria com os sentimentos dos torcedores mais antigos. No ano seguinte, 1976, ainda mantendo as listras, os carros passaram a ser vermelhos. Depois desses três anos ligados à Brabham, a Martini ainda teria outra breve passagem pela F-1 com a Lotus em 79, coincidentemente também tendo Reutemann como um dos pilotos, ao lado do norte-americano Mario Andretti. Entre 2006 e 2008, a marca apareceu discretamente, e sem as listras, nos carros da Ferrari.  
          
                Frank Williams é o único remanescente dos tempos em que a F-1 ainda era formada pelo chamados garagistas, os donos de autênticas oficinas de fundo de quintal da Inglaterra. Todas as outras equipes da época fecharam as portas. Foi assim com a BRM, Cooper, Surtees, March, Hesketh, Lola, Lotus (a original) e a própria Brabham. Dessa turma das mais antigas a Tyrrell é a única que foi vendida para a BAR (British American Racing), que passou a ser Honda em 2006, Brawn em 2009 e hoje é Mercedes. A McLaren, embora mudando de mãos, também nunca deixou de ser McLaren. Fundada pelo ex-piloto Bruce McLaren e, após a morte dele, tocada por Teddy Mayer, a equipe foi comprada em 1980 por um grupo liderado por Ron Dennis, ex-mecânico da Brabham, que ainda é o proprietário, embora tendo como sócio o árabe Mansur Ojejh. Das inglesas que apareceram dos anos 80 em diante várias conseguiram escapar da falência ao serem vendidas. A Toleman, por onde Ayrton Senna estreou, virou Benetton e, depois, Renault.  A Stewart virou Jaguar, que, em 2005 deu origem à atual tetracampeã mundial Red Bull.  
                A Williams nasceu de um sonho de Frank, que, como piloto, chegou apenas até a F-3. Desde os anos 80 a equipe se tornou uma vencedora. Teve parcerias com BMW e Toyota, e a pequena garagem onde nasceu tornou-se um grande complexo, que acomoda 600 funcionários e todos os modelos produzidos ao longo da história, do FW-1 ao atual FW-36. Com este seu novo carro, ela deve estrear conquistando numa única corrida  mais pontos do que a equipe somou durante todo o campeonato de 2013, o pior de sua rica história.

terça-feira, 11 de março de 2014

FORMULA 1 - 2014

Darth Vader, bule e tubarão: bicos do passado também renderam apelidos

Ao longo de várias décadas, soluções aerodinâmicas esquisitas fizeram máquinas como Ferrari, McLaren, Benetton e Williams carregarem alcunhas igualmente curiosas


As muitas alterações no regulamento técnico da Fórmula 1 para 2014 provocaram uma série de mudanças nos carros, como a adoção dos motores V6 turbo no lugar dos V8 aspirados e a ampliação dos sistemas de recuperação de energia. Mas poucas coisas incomodaram tanto os fãs como os bicos dos bólidos, que precisaram ser rebaixados devido à nova altura máxima implantada pela FIA visando maior segurança dos pilotos em acidentes. As variadas soluções aerodinâmicas encontradas pelos projetistas até viraram motivo de piada na web, já que os internautas fizeramcomparações com bichos - como macacos narigudos, golfinhos, morsas -, e objetos - como vassouras, aspiradores de pó e abridores.
Carro 1967 - Ligier similar a um bule (Foto: Editoria de Arte)A tomada de ar da Ligier de 1976 fez o carro francês ser apelidado de "bule" (Foto: Editoria de Arte)

No entanto, não é de hoje que as esquisitices aerodinâmicas rendem apelidos aos carros. Na Fórmula 1 do passado, foram muitos os bólidos que receberam alcunhas devido ao visual incomum. Na década de 1970, quando os carros eram bastante diferentes entre si e a aerodinâmica dava os primeiros passos, as equipes March, Ligier e Ensign adotaram aparatos com diferentes funções, mas que marcaram época. Com invenções no bico e nas entradas de ar, estes carros foram apelidados, respectivamente, de "tábua de passar", "bule" e "escadinha".
Carro 1971 - March comparado a uma tábua de passar roupa (Foto: Editoria de Arte)Em 1971, a March adaptou seu velho modelo com apêndices aerodinâmicos e um bico 'tábua de passar' que causaria inveja aos atuais (Foto: Editoria de Arte)


Carro 1979 - Ensign com o bico de escada (Foto: Editoria de Arte)Velocidade nunca foi o ponto forte do Ensign de 1979, que ficou mais conhecido pela entrada de ar 'escadinha' (Foto: Editoria de Arte)
Se os projetistas aliviaram nas esquisitices nos anos 1980, auge dos motores turbo na F-1 (quando os propulsores chegaram a ter 12 cilindros), o mesmo não se pode dizer da década seguinte. Nos anos 1990 surgiram os bicos altos, primeiro com a Tyrrel, que ganhou o apelido de "bigode". Mas o mais clássico de todos foi o Benetton "tubarão", de 1992. 
Carro 1990 - Tyrrell comparado com um bigode (Foto: Editoria de Arte)Em 1990, a Tyrrell iniciou a revolução na altura dos bicos com um carro que ficou conhecido como 'bigode' (Foto: Editoria de Arte)

Carro 1992 - Benetton comparado com um tubarão (Foto: Editoria de Arte)No começo da era dos bicos altos, a Benetton de 1992 foi comparada a um tubarão (Foto: Editoria de Arte)
No fim da década, quando os túneis de vento se tornaram um elemento obrigatório em qualquer fábrica, os apêndices aerodinâmicos surgiram por todos os lados. Foi em 1997 que a Tyrrel apareceu com duas asas ao lado do motor, fazendo seu carro ser chamado de "candelabro". A solução foi imitada por outros times, como Jordan e Ferrari, mas logo proibida pela FIA. O argumento foi a segurança (as partes poderiam se soltar). Mas o motivo, na realidade, era outro: a F-1 estava ficando feia demais.
Carro 1997 - Tyrrell semelhante a um candelabro (Foto: Editoria de Arte)Em 1997, a Tyrrell atacou novamente, mas seu 'candelabro', imitado pela Ferrari, foi proibido pela FIA por deixar os carros 'feios demais' (Foto: Editoria de Arte)


Após o ano 2000, as restrições no regulamento aerodinâmico fizeram com que os carros ficassem cada vez mais parecidos uns com os outros. A Williams tentou quebrar esta onda em 2004, quando lançou o "barbeador". Mas voltou atrás e disputou a segunda metade da temporada com um bico mais tradicional. 
Carro 2004 - Williams comparado com um Barbeador (Foto: Editoria de Arte)A Williams apresentou o 'barbeador' em 2004, mas desistiu do projeto e adotou um bico mais tradicional nas últimas provas do ano (Foto: Editoria de Arte)

No ano seguinte, o visual em prata e negro da McLaren, com alguns elementos pontudos em sua carenagem, fez o colombiano Juan Pablo Montoya apelidar o próprio carro de "Darth Vader", em referência ao clássico personagem da saga "Guerra nas Estrelas". Já a temporada 2008, último ano com mais liberdade no regulamento aerodinâmico, foi marcada por algumas esquisitices, como o "coelhinho" da Honda, que parecia ter orelhas sobre o bico.
Carro 2005 - McLaren comparada com o Darth Vader (Foto: Editoria de Arte)A McLaren de 2005 foi apelidada por Juan Pablo Montoya de 'Darth Vader', em referência ao personagem da saga 'Guerra nas Estrelas' (Foto: Editoria de Arte)


Carro 2008 - Honda similar a um coelhinho (Foto: Editoria de Arte)Em 2008, auge da liberdade do regulamento aerodinâmico, a Honda inovou com 'coelhinho', mas não deixou de andar lá atrás (Foto: Editoria de Arte)
Em 2009, quando a Federação Internacional de Automobilismo aplicou restrições no regulamento, proibindo que os carros tivessem peças aerodinâmica em algumas partes, outras esquisitices surgiram. Primeiro com a Renault, que apareceu com um enorme bico de linhas tão retas que a máquina foi apelidada de "escavadeira". 
Carro 2009 - Renault comparado a Escavadeira (Foto: Editoria de Arte)Carro 2009 - Renault comparado a Escavadeira (Foto: Editoria de Arte)

Mais tarde, a Ferrari também abusou dos ângulos retos e o espaço entre a ponta do bico e a base do aerofólio gerou comparações com o modelo em miniatura da equipe italiana feito de blocos de montar na época da dupla Schumacher-Barrichello. Portanto, o apelido não poderia ser outro, e o carro de 2012 da escuderia foi logo chamado e "Lego".
Carro 2012 - Ferrari e o Lego (Foto: Editoria de Arte)Carro 2012 da Ferrari lembrou o modelo da escuderia em Lego dos tempos de Schumacher (Foto: Editoria de Arte)

segunda-feira, 10 de março de 2014

FORMULA 1 - 2014

VAI COMEÇAR A BRINCADEIRA!!!!!!!!!

Calendário de 2014 da Fórmula 1

Temporada inicia 16 de março na Austrália. Com GP do Brasil dia 9 de novembro, Interlagos não encerra mais a temporada. Decisão é 23 de novembro em Abu Dhabi



Calendário da Fórmula 1 (Foto: Arte Esporte)

quinta-feira, 6 de março de 2014

FORMULA 1 - 2014


Williams resgata patrocinador icônico da 




F-1 e revela novo visual do FW36

Equipe de Felipe Massa e Valtteri Bottas confirma patrocínio com fabricante de bebidas e revela pintura branca, azul e vermelha para carro da temporada de 2014

pintura azul escura que o FW36 exibiu nos testes da pré-temporada em Jerez de la Frontera e no Bahrein era provisória, apenas um aquecimento para o início do campeonato. Quando a briga pelo título mundial começar de verdade, dia 16 de março, na Austrália, o novo carro de Felipe Massa e Valtteri Bottas vai despertar a nostalgia dos mais saudosistas. Nesta quinta-feira, durante um evento de apresentação oficial para a temporada 2014 em Londres, Inglaterra, a Williams anunciou a parceria com a fabricante de bebidas Martini, resgatando uma tradicional decoração branca com listras nas cores azul e vermelho, que fez sucesso no automobilismo mundial e em outras equipes na Fórmula 1 nos anos 1970. Com o acordo de “múltiplos anos” com o novo patrocinador master, o nome completo da “Williams F1 Team” passa a ser “Williams Martini Racing”. 
Lançamento da nova pintura da Williams para a temporada 2014 (Foto: Divulgação)Lançamento da nova pintura da Williams para a temporada 2014 (Foto: Divulgação)


A nova patrocinadora é mais uma das dezenas de novidades que a Williams, uma das mais tradicionais e vencedoras equipes da Fórmula 1, traz para este ano. A escuderia de Grove, que amargou em 2013 uma das piores temporadas de sua história, apostou na experiência de Felipe Massa para liderar o time, reformulou seu quadro de funcionários e  fechou diversos acordos comerciais em busca da retomada dos caminhos de glória. O investimento parece que surtirá efeito:
 Felipe Massa foi o mais rápido das semanas de testes de pré-temporada no Bahrein.
- A temporada de 2014 será fascinante, com as mudanças de regulamento dessa escala provocando uma chacoalhada no grid e criando oportunidades para times darem um passo à frente. Durante esse intervalo, provamos nossa ambição ao fazer inúmeras mudanças positivas. Nós temos uma nova dupla, novos profissionais e um grande número de parceiros comerciais – celebrou Sir Frank Williams, fundador e chefe do time que carrega seu sobrenome.
Mosaico novo visual carro Williams (Foto: Editoria de Arte)Mosaico novo visual carro Williams (Foto: Editoria de Arte)
No evento em Londres, além de exibir a nova pintura, a Williams apresentou os novos macacões de seus pilotos para 2014. Os titulares Felipe Massa e Valtteri Bottas tiveram a companhia do brasileiro Felipe Nasr, novo piloto reserva do time, além de Susie Wolff, pilota de desenvolvimento. Todos devidamente trajados com o uniforme branco, azul e vermelho. Confira mais fotos dos novos macacões da Williams. Nas imagens divulgadas, é possível perceber também que Massa e Bottas poderão usar layouts próprios para seus números na F-1, que passam a ser fixos a partir deste ano. O brasileiro divulgou recentemente o desenho de seu 19. (veja no blog Voando Baixo).O finlandês usou o 77 para usar na grafia de seu nome "Bo77as".
Susie Wolff, Felipe Nasr, Valtteri Bottas e Felipe Massa na apresentação da Williams (Foto: Divulgação)Susie Wolff, Felipe Nasr, Valtteri Bottas e Felipe Massa na apresentação da Williams (Foto: Divulgação)

No bico do carro, o tradicional tributo a Ayrton Senna continua. Dessa vez, porém, o tradicional “S”que a escuderia sempre carregou como uma dívida eterna ao tricampeão morto em 1994 ao volante de um carro da equipe, dá lugar ao logo oficial das homenagens pelos 20 anos sem o ídolo brasileiro. 
Homenagem a Ayrton Senna no bico do novo carro da Williams (Foto: Divulgação)Homenagem a Ayrton Senna no bico do novo carro da Williams (Foto: Divulgação)

Tradição nas pistas
Porsche 917 fez história nas 24 Horas de Le Mans (Foto: Divulgação)Porsche 917 fez história nas 24 Horas de Le Mans (Foto: Divulgação)
Fundada em 1863, a fabricante de bebidas Martini começou a participar de corridas de forma mais intensa quase um século depois, em 1962, investindo em um Alfa Romeo SZ que disputou as 12 Horas de Sebring, nos Estados Unidos. Após obter bons resultados com dois Porsche próprios em provas como os 1.000 Km de Spa, e conquistar o título das 24 Horas de Le Mans de 1971 com o carro pilotado por Helmut Marko, atual consultor da RBR, a empresa resolveu apostar também na Fórmula 1.   
Na temporada de 1972, a divisão esportiva Martin Racing estreou na principal categoria do automobilismo mundial patrocinando a italiana Tecno, que também se preparava para disputar seu primeiro campeonato. O resultado, entretanto, passou longe do esperado. Em dois anos, a equipe de Bolonha conquistou apenas um ponto, com o sexto lugar do neozelandês Chris Amon no GP da Bélgica de 1973. 
José Carlos Pace com sua Brabham em 1975 (Foto: Divulgação)José Carlos Pace com sua Brabham em 1975 (Foto: Divulgação)
A Martini migrou, então, para a Brabham, equipe fundada pelo tricampeão Jack Brabham no início dos anos 1960 e adquirida por Bernie Ecclestone em 1972. Com o patrocínio italiano, a escuderia inglesa foi vice-campeã de 1975, com a dupla formada pelo argentino Carlos Reutemann e o brasileiro José Carlos Pace, vencedor do GP do Brasil daquela temporada. A carreira do paulista, apelidado de "Moco", foi interrompida precocemente após um acidente fatal de avião em 1977, ano que também marcou o fim da parceria da Brabham com a Martini. 
Em 1979, a Martini se tornou patrocinadora da Lotus. O time de Colin Chapman estava em alta, depois de ter conquistado o campeonato do ano anterior com ampla vantagem sobre a vice-líder Ferrari, coroando o único título do americano Mario Andretti. Apesar do bom retrospecto, o time britânico errou a mão naquele ano e não conseguiu vencer uma corrida sequer. Ao fim da temporada, a companhia italiana optou por deixar a categoria.
A Martini continuou investindo no automobilismo, em provas como as 24 Horas de Le Mans, o Mundial de Rali e o DTM, campeonato alemão de turismo. A fabricante de destilados também apoiou categorias italianas de rali e turismo, sempre estampando a famosa pintura tricolor nos carros. Em 2006, após um longo período longe da F-1, a empresa decidiu patrocinar a Ferrari, mas com presença bem menor que nos anos 1970.