Ecclestone diz que equipe americana
precisa de US$ 1 bilhão para competir
Chefão diz que participação do bilionário americano Gene Haas em 2015 é possível
Co-proprietário de uma equipe da Nascar, o empresário americano Gene Haas está cada vez mais perto da Fórmula 1. Em entrevista ao jornal britânico "The Independent", o chefão da categoria, Bernie Ecclestone, acenou com a possibilidade de aceitá-lo na competição a partir de 2015. Se o time de Haas for oficializado no grid da próxima temporada, os Estados Unidos voltarão a disputar o Mundial de Construtores pela primeira vez desde 1986.
- Eu acredito que Haas será aceito. Ele tem dinheiro, agora a questão é se ele vai querer gastá-lo - afirmou Ecclestone.
O chefão da Fórmula 1 estava receoso em relação à participação de Haas, mas parece ter se convencido do contrário. O americano é proprietário de uma empresa de engenharia que tem faturamento anual de 1 bilhão de dólares, cerca de R$ 2,2 bilhões, e Bernie acredita que este seria o valor necessário para manter uma escuderia de F-1 pelo período de quatro temporadas.
- Um bilhão de dólares seria suficiente para um novo proprietário de equipe permanecer por quatro anos. Eu falei com Haas, mas não sei o que eles vão decidir. É a América, então eu não sei - disse o chefão da F-1.
Haas também é dono de uma fábrica de equipamentos em Bruxelas, que poderia servir de base para a equipe na Europa. De acordo com o "The Independent", o renomado engenheiro Gunther Steiner, com passagens como diretor-técnico pela RBR e pela Jaguar, estaria envolvido no projeto.
O último time de DNA ianque a participar da categoria foi o Haas Lola, que disputou as temporadas de 1985 e 1986. Apesar do nome, a equipe não possuía qualquer tipo de ligação com Gene Haas. Os Estados Unidos estiveram perto de conseguir um lugar no grid em 2010, quando a Fórmula 1 enfrentava um processo de expansão da categoria. Mas a candidata americana, US F1, não conseguiu atingir os requisitos da FIA.
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