quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Luiz Razia acerta com a Marussia 'no último minuto' e estreia na Fórmula 1

Vice-campeão da GP2 em 2012, brasileiro de 23 anos será companheiro do britânico Max Chilton na escuderia: 'É a conquista de um sonho para mim'

Luiz Razia recebe troféu pelo vice-campeonato da GP2 (Foto: Divulgação)
 
Razia com troféu do vice da GP2 (Foto: Divulgação)

Felipe Massa, da Ferrari, não será o único brasileiro na Fórmula 1 em 2013. Após meses de apreensão e negociações, Luiz Razia garantiu seu lugar no grid. O baiano de 23 anos acertou com a Marussia e fará sua estreia na elite do automobilismo mundial neste ano. Vice-campeão da GP2, ele será companheiro do britânico, também estreante, Max Chilton. Razia mantinha conversas com a Marussia desde o ano passado e havia ficado surpreso com o anúncio de Chilton, acreditando que não teria mais chances. Porém, com a rescisão do contrato de Timo Glock no início de janeiro, o brasileiro voltou a apostar suas fichas no acerto com o time, que é baseado na Inglaterra e comandado por uma montadora russa. O anúncio oficial deverá ser feito no dia 5 de fevereiro, durante apresentação do novo carro, no circuito de Jerez de la Frontera (Espanha). A estreia de Razia está marcada para dia 17 de março, no GP da Austrália, que abre a temporada. Ainda restam vagas na Force India e na Caterham e o brasileiro Bruno Senna está na briga.
- Foi um processo um pouco longo e muito angustiante. Até esse último momento a gente estava sem nada, praticamente. E a gente conseguiu fechar no “último minuto”. O importante é que consegui algo que trabalhava há 11 anos na minha carreira, desde o kart até agora. E realmente é a conquista de um sonho para mim. Vale mais do que qualquer outra coisa – celebrou o piloto, que será o 30º brasileiro na F-1, o primeiro oriundo da Região Nordeste do país.
Das corridas de gaiola aos 12 anos na cidade de Barreiras (Bahia), onde nasceu em abril de 1989, até a F-1, foi um longo caminho. Sua carreira em monopostos começou em 2005, na F-Renault 2.0 Brasil e na Fórmula 3 Sulamericana, categoria pela qual sagrou-se campeão no ano seguinte. Em 2007, o baiano fez boa temporada na Euro 3000, além de algumas participações na World Series. Sua história na GP2 começou em 2008, com a entrada na divisão asiática da categoria. Nos três anos seguintes, fez temporadas discretas por equipes médias. Paralelamente, alimentava o sonho da F-1 ao ao participar de testes de jovens pilotos na VRT (atual Marussia) em 2010 e na Team Lotus (hoje Caterham) em 2011.

Luiz Razia testou pela VRT, hoje Marussia, em 2010 (Foto: Getty Images)
 
Luiz Razia testou pela VRT, hoje Marussia, em 2010 (Foto: Getty Images)

Depois de quase ser obrigado a deixar o automobilismo, teve a grande oportunidade da carreira em 2012. Ele entrou na Arden, de Christian Horner, chefe da RBR, bicampeã mundial de pilotos e construtores na F-1. Razia agarrou a chance com unhas e dentes. Fez uma temporada brilhante, com quatro vitórias, e por pouco não faturou o título, que ficou com o italiano Davide Valsecchi. E 2012, o baiano também participou dos testes para novatos pela Force India e STR. Ciente que em tempos de crise econômica mundial, as equipes de F-1 também buscam um suporte financeiro, ele reuniu patrocinadores e conseguiu, enfim, realizar seu grande sonho. Porém, ele lamenta que, para alcançar seu objetivo, não contou com o apoio de investidores nacionais.
- Sempre busquei representar meu país lá fora e levantar a bandeira do Brasil. Mas temos apenas investidores europeus nesse projeto e estamos ainda atrás de uma empresa brasileira para representar. E estamos encontrando muita resistência das empresas o que é frustrante, não acho legal. Nós, pilotos, somos muito cobrados por resultados, mas nunca tive apoio de nenhuma empresa brasileira até aqui. Entramos na F-1 por muito esforço meu, da minha família e do apoio desses parceiros.

Brasileiro largou bem em Sepang (Foto: Divulgação GP2)
 
Em 2012, o brasileiro foi vice da GP2, principal categoria de acesso à Fórmula 1 (Foto: Divulgação)

A busca por um lugar ao sol não foi fácil. Razia manteve conversas com diversas equipes do grid, como STR, Force India, Caterham e Marussia. A princípio, o baiano lutava por um cockpit em uma equipe do pelotão intermediário. Como a filial da RBR manteve a dupla Daniel Ricciardo e Jean-Eric Vergne e a concorrência na Force India era grande, o baiano então apostou suas fichas nos times menores. O objetivo maior era estar no grid da F-1 para, aí sim, começar a construir uma história na categoria máxima do esporte a motor.

Luiz Razia faz teste na Force India (Foto: Divulgação)
 
Baiano testou por Force India e STR em 2012 (Foto: Divulgação)

McLaren relembra Senna, Fittipaldi e Hamilton ao lançar novo carro de 2013

Tradicional escuderia britânica mergulha em seus 50 anos de história na apresentação do MP4-28, que será guiado por Jenson Button e Sergio Pérez

Ayrton Senna, Alain Prost, Niki Lauda, Emerson Fittipaldi, Mika Hakkinen e Lewis Hamilton. Pela volta aos tempos de glória, a McLaren deu um mergulho em sua história no lançamento de seu novo carro para a temporada 2013 da Fórmula 1. No dia em que Jenson Button e Sergio Pérez mostrarem ao público o modelo MP4-28, a tradicional equipe britânica relembrou fez uma celebração pelos 50 anos, que serão completados em 2013.
 
Lançamento do carro mclaren 2013 (Foto: Agência Reuters)
 
Jenson Button e Sergio Pérez no lançamento do carro de 2013 (Foto: Reuters)

O projeto deste ano mantém a aparência do bólido de 2012, em razão do regulamento técnico semelhante. A bela pintura metálica prata, combinada a detalhes em vermelho continua. Além da curvatura suave do bico (igual a seu antecessor), sem o degrau adotado por algumas equipes no ano passado. Apesar de parecido com o modelo que ganhou sete provas no ano passado, mas pecou pela falta de confiabilidade, Button garante um carro promissor para disputar vitórias e o título:
- Parece bem similar para muitos de vocês, mas embaixo dessa pele ele é muito diferente. É o melhor carro que já fizemos -  garantiu o britânico de 33 anos, campeão mundial de 2009 pela Brawn GP.

As celebrações começaram com uma bela homenagem ao fundador da escuderia, Bruce McLaren. Foi mostrado um vídeo sobre o piloto, que morreu em 1970, quando testava o modelo M8D, que havia projetado na Inglaterra. No filme, em uma experiência pós-morte, ele contava a história da criação da equipe, terminado por visualizar o próprio carro batido que o vitimou.
Depois, um modelo deste carro entrou pelos corredores do Centro Tecnológico da McLaren, em Woking, na Inglaterra. Na sequência, pilotos reservas do time desfilaram com alguns carros que fizeram história na Fórmula 1: o M23, com o qual Emerson Fittipaldi levou o título de 1974; o MP4/4, vencedor nas mãos de Ayrton Senna em 1988 e o MP4-13 da primeira conquista de Mika Hakkinen. Até Hamilton, que deixou o time após seis anos para seguir para a Mercedes, não deixou de ser lembrado, com a exibição do MP4-23, do título de 2008.
Em seguida, foi a vez de entrarem em cena os protagonistas da McLaren nesta temporada: o britânico Button, que entra em seu quarto ano com a equipe, e o mexicano Pérez. A dupla apareceu a bordo de dois modelos esportivos da montadora. Pérez no MP4-12C Spider e Button no recém-lançado P1, modelo avaliado em mais de R$ 2 milhões.
Como uma criança empolgada com o brinquedo novo, o ex-piloto da Sauber não escondia a satisfação de estar começando uma história em uma escuderia tão tradicional quanto a McLaren.
- Para mim, é um grande dia. Na verdade, todos os dias desse ano têm sido ótimos. Estou incrivelmente orgulhoso em ser piloto da McLaren. Ver esses carros famosos me deu vida e me toquei que estou pilotando pela equipe em seu 50º aniversário. Isso é um sentimento muito especial – celebra o jovem de 23 anos.
MONTAGEM GALERIA MOSAICO - lançamento carro mclaren 2013 (Foto: Agência AFP)
 
A McLaren foi a segunda equipe a apresentar seu carro para 2013. A primeira foi a Lotus, com seu bólido "sexy". Neste sábado, será a vez de Ferrari e Force India mostrarem seus modelos. A Marussia é a única que ainda não divulgou sua data de lançamento. A temporada começa com o GP da Austrália, de 15 a 17 de março. Antes disso, os carros vão para a pista para a primeira sessão de testes de pré-temporada, de 5 a 8 de fevereiro, no circuito de Jerez de la Frontera, na Espanha.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Há 35 anos, Fittipaldi levava carro nacional ao pódio do GP do Brasil

Diante da torcida que lotava as arquibancadas na primeira visita da Fórmula 1 ao Rio de Janeiro, segundo lugar marcou o auge da equipe Copersucar
O GP do Brasil de 1978 começou em clima de festa. Antes mesmo de os carros alinharem para a largada, o público já lotava as arquibancadas, prestigiando a primeira corrida de Fórmula 1 disputada no novo autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Após sete anos consecutivos em Interlagos, São Paulo, o circo da categoria enfrentava o intenso calor da cidade em um fim de semana que entraria para a história da equipe Fittipaldi e do automobilismo brasileiro. Com o bicampeão Emerson ao volante, o carro amarelo de número 14 não decepcionou a torcida carioca, conquistando um inédito pódio ao fim das 63 voltas. Não foi apenas o melhor resultado, mas também o auge do sucesso de uma aventura idealizada pelos irmãos Fittipaldi na F-1.

Emerson Fittipaldi com Carlos Reutemann e Niki Lauda no pódio do GP do Brasil de Fórmula 1 1978 (Foto: Reprodução) 
 
Fittipaldi com Reutemann e Niki Lauda no pódio do GP do Brasil de Fórmula 1 1978 (Foto: Reprodução)

Até aquele dia, o carro da equipe brasileira – chamado, na época, de Copersucar, nome de seu principal patrocinador – havia batido na trave por um lugar entre os três primeiros colocados. Nas pistas desde 1975 (único ano em que Wilsinho esteve ao volante), o bólido construído em uma oficina em frente ao autódromo paulistano chegou três vezes em quarto lugar, todas com Emerson, ao longo da temporada 1977. O que deu à equipe um ânimo renovado para 1978. E logo na segunda prova do ano, ainda no fim de janeiro, veio o tão sonhado pódio. Fruto de uma atuação fantástica do bicampeão mundial, que retribuiu o carinho das arquibancadas com uma excelente segunda posição na linha de chegada.
- Foi uma emoção fantástica conquistar aquele resultado no Brasil, com as arquibancadas lotadas, num dia de muito calor em que nosso carro estava realmente bom. Foi uma pena não termos vencido. Este segundo lugar foi conquistado na pista, ultrapassando carros mais fortes, sendo que ninguém quebrou à nossa frente, isso é importante frisar – relembra o bicampeão.
Mas se engana quem pensa que aquele foi um GP fácil para o piloto brasileiro. Acostumado às vitórias e aos títulos em sua bem sucedida carreira, Emerson não terminava uma prova entre os três primeiros desde o encerramento da temporada 1975, na última corrida dele pela McLaren. Na Copersucar, foram muitas quebras e também muito empenho para levar o sonho canarinho à elite do automobilismo mundial. Em apenas dois anos, o trabalho de Emerson no cockpit do carro nacional transformou tudo aquilo em realidade.

Emerson fittipaldi copersucar gp do brasil jacarepaguá (Foto: Agência Getty Images)Emerson estava há três anos sem subir no pódio
de uma corrida (Foto: Agência Getty Images)
À frente de McLaren e Lotus
Enfrentando equipes tradicionais e campeãs, Emerson desvendou os segredos do novo traçado e marcou o sétimo tempo no treino classificatório. Na corrida, fez boas ultrapassagens e superou forças como as McLaren de Patrick Tambay e James Hunt, as Lotus do campeão e do vice daquele ano, Mario Andretti e Ronnie Peterson, e a Ferrari de Gilles Villeneuve. Só não deu para ganhar o primeiro lugar do argentino Carlos Reutemann, companheiro de Villeneuve, que disparou na frente e venceu a prova.
Além da pilotagem de Emerson, o bom resultado se deu também pela resistência do FD04 – sigla referente ao quarto modelo construído na parceria dos irmãos Fittipaldi com o projetista Ricardo Divila. Um jovem engenheiro brasileiro que ingressou na Fórmula 1 justamente com a missão de desenhar um carro 100% nacional para a categoria. E que lembra, com certa tristeza, que aquela foi a grande oportunidade do time para conquistar uma vitória, antes de uma brusca mudança de regulamento que mexeu com a relação de forças da F-1 a partir do ano seguinte.
- Foi bom, mas não ganhamos. E não ganhamos porque a Ferrari estava de pneus Michelin, e para pegar eles com aquela temperatura, não dava. Na classificação tivemos alguns problemas, e o carro chegou em segundo lugar de verdade. Ninguém quebrou na corrida, foi legal. Mas nunca vencemos uma prova com o Fittipaldi, e aquela era a ocasião. Depois, começou a mudar o circo de novo, e fomos ficando para trás. Mas naquele ponto, pelo que tínhamos andado nos testes de pré-temporada, estávamos mesmo confiantes – resume o projetista.

Emerson Fittipaldi guia o carro de Fórmula 1 da Copersucar no GP do Brasil de 1978 (Foto: Reprodução)
 
Fittipaldi guia o carro de Fórmula 1 da Copersucar no GP do Brasil de 1978 (Foto: Reprodução)
 
Além de Divila, que atualmente trabalha para a Nissan no desenvolvimento de carros com tecnologia híbrida para corridas longas, como as 24 Horas de Le Mans, a equipe contava em seu staff de engenheiros com um britânico em início de carreira que já aplicava aos poucos suas ideias: Adrian Newey, atualmente o mais cobiçado projetista da Fórmula 1, responsável pela fase de domínio da RBR e por carros campeões nas equipes Williams e McLaren desde a década de 1990.
Mesmo com apenas um carro na pista, a equipe Fittipaldi terminou aquele ano de 1978 à frente de times como Williams, McLaren e Renault, que disputaram os títulos das temporadas seguintes. Mas só voltaria ao pódio em 1980, quando a situação financeira já não era das melhores. Apesar das posições promissoras no Mundial de Construtores em tão pouco tempo de vida, o time foi vítima de inúmeras cobranças da imprensa brasileira, ávida por vitórias e títulos. Mais tarde, a ausência de um patrocinador principal tornou a situação insustentável, e os irmãos Fittipaldi optaram por fechar as portas ao fim de 1982.

Emerson Fittipaldi recebe a baneirada com o carro da Copersucar no GP do Brasil de Fórmula 1978 (Foto: Reprodução)
 
Fittipaldi recebe a baneirada com o carro da Copersucar no GP do Brasil de 1978 (Foto: Reprodução)
 
Fim do palco da festa
Trinta e cinco anos depois daquele pódio, nem mesmo o autódromo de Jacarepaguá restou para contar história. Com o asfalto, os boxes e arquibancadas demolidos, a área já está sendo transformada em um parque poliesportivo para as Olimpíadas de 2016. Triste fim para aquele sonho de um domingo de verão.
Protesto Autódromo Internacional Nelson Piquet Jacarepaguá (Foto: BRUNO TURANO/BRAZIL PHOTO PRESS/Agência Estado)
 
Pista do Autódromo de Jacarepaguá sendo retirada (Foto: Bruno Turano / Agência Estado)

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Lotus lança carro 'sexy', abusa do vermelho e mantém degrau no bico

Primeira a mostrar modelo de 2013, equipe almeja brigar no topo. E21 tem frase 'engraçadinha' na carroceria e conta com mais vermelho na pintura

LANÇAMENTO LOTUS fórmula 1 (Foto: Divulgação)
 
Frase na pintura da nova Lotus (Foto: Divulgação)
De forma descontraída e criativa, a Lotus deu o pontapé inicial nos lançamentos dos carros de Fórmula 1 para a temporada 2013. Em uma transmissão ao vivo pela internet, a equipe foi a primeira do grid a exibir seu novo carro. Na sede da escuderia em Enstone (Inglaterra), o finlandês Kimi Raikkonen e o francês Romain Grosjean mostraram o desenho e a nova pintura do E21, modelo que guiarão neste ano. Logo abaixo do “Santantônio” (peça localizada atrás do piloto para proteger a cabeça em caso de acidentes), uma frase  atrai os olhares. Em forma de hashtag, há a inscrição “Eu sou sexy e sei disso”. Pela frase e pelo discurso, a escuderia, que venceu uma corrida com Kimi em Abu Dhabi no ano passado, quer, definitivamente, ser a atração desta temporada.

Lotus E21 lançamento (Foto: Divulgação)
 
Na pintura da nova Lotus E21, o preto e o dourado ganham a companhia do vermelho (Foto: Divulgação)
-  Grandes coisas são possíveis. O salto que demos de 2011 para 2012 mostra o que somos capazes de fazer. Adicione a isso o potencial de nossos pilotos e temos um coquetel muito forte para a próxima temporada. Nosso ambicioso plano de se transformar em uma das principais equipes da Fórmula 1 está começando a se concretizar e agora temos que aproveitar isso com resultados e pódios regularmente. Estamos com fome - disse o chefe da equipe, Eric Boullier.
Logo de cara, o que também chama muita atenção é que a tradicional pintura preta e dourada, usada em 2012, ganha a companhia do vermelho. A “cortesia” é da empresa multinacional do setor petroquímico que patrocina a equipe. Sediada na França, a companhia foi responsável pela entrada do suíço naturalizado francês Romain Grosjean no time.
E antes de ser exibido ao mundo, o carro ainda coberto por uma lona já denunciava, através da silhueta, outra novidade, confirmada minutos depois quando foi exibido: a Lotus preferiu manter o degrau no bico dianteiro, quebrando a expectativa de que o desnível seria extinto pelas equipes. O design havia causado muito estranhamento em 2012, e a FIA liberou que os times “escondessem” o desnível através da colocação de uma peça.
- O painel pesaria alguns gramas. E para um Fórmula 1, alguns gramas a mais desnecessários fazem diferença – explicou o projetista James Allison, que não descartou esconder o degrau durante o ano.

lotus 2013 fórmula 1 mosaico (Foto: Divulgação)                                                                     
 
Imagens do E21, novo carro da Lotus para 2013 (Foto: Divulgação) Durante o evento, integrantes da equipe lembraram o passado vitorioso da escuderia que se chamou Renault e Benetton antes de adquirir o direito de usar, desde 2011, o nome Lotus, criado por Colin Chapman, para mostrar confiança em novos dias de glória. Foram dois títulos com Michael Shcumacher (1994 e 1995) e dois com Fernando Alonso (2005 e 2006). Raikkonen, que conseguiu a primeira vitória com o time rebatizado de Lotus (em Abu Dhabi, 2012), também exibiu otimismo.
- Se você ver na história, eles ganharam campeonatos. Nada que vi no ano passado me faz pensar que um outro campeonato é impossível no futuro. Claro, será uma competição dura e todos querem vencer. Mas este time já bateu todos no passado e ninguém pode dizer que não poderá fazer isso de novo – disse o finlandês.
Como o regulamento não mudou muito para este ano, tecnicamente o novo carro da Lotus é uma evolução do E20 utilizado em 2012 com algumas novidades. Entretanto, o time garante que essas pequenas mudanças farão a diferença.
- As regras de 2013 são muito parecidas com as de 2012, então você pode esperar muita familiaridade com o carro anterior. Mas a diferença está nos detalhes, e isso acrescentará um ganho significativo em termos de desempenho - complementou Allison.
A Lotus foi a primeira a mostrar seu carro de 2013. A próxima é a McLaren, no dia 31 de janeiro. A Marussia é a única que ainda não divulgou sua data de lançamento.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

ANTES E DEPOIS: Confira o novo macacão da Ferrari para 2013

Felipe Massa e Fernando Alonso posam com uniforme deste ano da equipe italiana. Infográfico mostra diferenças do modelo usado na temporada 2012

Semana cheia para a Ferrari, mais tradicional escuderia da Fórmula 1. A escuderia está em Madona di Campiglio, uma estação de esqui nas montanhas ao norte da Itália para a 23ª edição do Wrooom", evento anual que reúne imprensa e patrocinadores e marca o início simbólico da temporada 2013 do time na F-1 e da equipe Ducati, na MotoGP. Além de anunciar a data de lançamento de seu novo carro (1º de fevereiro) e o nome de Pedro de la Rosa como piloto de desenvolvimento, a Ferrari divulgou os novos macacões que serão usados por Felipe Massa e Fernando Alonso. O novo modelo conta com pequenas diferenças. A principal delas é o maior uso do branco nas mangas e na parte da frente.
Mova o scroll para direita e para esquerda e compare Alonso e Massa com os modelos dos macacões de 2012 e 2013 da Ferrari:

 
Após se divertirem no Kart das Estrelas e curtirem o verão de Santa Catarina no último fim de semana, Massa e Alonso encaram a neve das montanhas italianas. Na sexta-feira o brasileiro e o espanhol protagonizarão, junto a outros pilotos, uma corrida de kart sobre um lago congelado. A temporada 2013 só começará no dia 17 de março, com o GP da Austrália, mas os novos carros já irão à pista nos primeiros testes coletivos, marcados para a primeira semana de fevereiro no circuito espanhol de Jerez de la Frontera.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A Mercedes, o barulho e 2014



Motor da Mercedes-Benz para a temporada de 2014 da Fórmula 1Muito se falou nos últimos anos sobre os novos motores da Fórmula 1, que entrarão em ação na temporada de 2014. No próximo ano, os motores turbocomprimidos, banidos da categoria desde o fim de 1988, estarão de volta em unidades com seis cilindros em V (V6) de 1,6 litro, com o limitador de giros em 15.000 rpm, no lugar dos V8 aspirados de 2,4 litros e limitados a 18.000 rpm. Por causa disso, muito se falou – principalmente Bernie Ecclestone, chefe comercial – sobre a mudança no som dos carros, que poderia afastar os fãs. Pois nesta semana, a Mercedes-Benz fez a apresentação de seu propulsor à imprensa europeia em sua fábrica em Brixworth, na Inglaterra, e mostrou pela primeira vez o novo barulho da maior categoria do automobilismo.
Bem, confesso que o som dos novos motores turbo nunca foi uma preocupação para mim. Quem acompanhou – ou viu em vídeos – corridas da década de 1980 sabe que este tipo de propulsor produz um som muito agradável aos fãs. Só para efeito de comparação: os turbos de 1988 também eram V6, só que a capacidade cúbica era menor: 1,5 litro. Só que, como a decisão da mudança dos motores para 2014 foi uma decisão tomada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Ecclestone tentou desqualificar a novidade. E usou a mudança de barulho, algo bastante impactante perante aos torcedores, como carro-chefe.

Comparação dos motor atual da Mercedes-Benz com o modelo da temporada de 2014 da Fórmula 1

Lendo os relatos de alguns dos jornalistas presentes ao evento da Mercedes, minha expectativa foi confirmada. Não há nada com o que se preocupar em relação ao som dos motores para 2014. A montadora alemã simulou no dinamômetro uma volta no circuito de Monza, onde se alcançam as maiores velocidades da Fórmula 1 atual. Segundo eles, o barulho dos novos V6 é apenas um pouco mais suave do que o dos V8 atuais. Os fãs, portanto, não terão o que reclamar em relação ao som. Só que as mudanças não param apenas nos ouvidos dos torcedores. A F-1 vai mudar em alguns aspectos muito importantes. A aerodinâmica, principal área de desenvolvimento em um carro desde meados da década de 1990, deve perder terreno no próximo ano.
Já o motor, ao contrário, ganhará mais importância. Os novos V6 turbo produzirão os mesmos 750 cavalos dos atuais V8 aspirados, mas terão mais torque nas saídas de curva. Além disso, boa parte dessa potência virá dos novo Sistema de Recuperação de Energia (ERS). Enquanto o Kers atual produz 80 cavalos durante 6,7 segundos por volta, o novo ERS terá 161 cavalos em 33,3 segundos por volta. O limite de motores será alterado também: cada piloto terá apenas cinco unidades por temporada. E essa unidade incluirá também o ERS. Ou seja: a vida útil dos propulsores na Fórmula 1 passará de 2 mil quilômetros para 4 mil. Uma quilometragem muito parecida com a de provas de endurance como as famosas 24 Horas de Le Mans.

McLaren MP4/14 de 1999: carros terão bicos mais baixos em 2014

Quanto à aerodinâmica, algumas mudanças serão bem visíveis para o torcedor. Na frente, a altura dos bicos cairá por motivos de segurança (devido ao risco em colisões frontais). A medida máxima cairá de 550 milímetros em relação ao assoalho para 185 mm. A largura das asas dianteiras perderá 150 mm, o que fará com que elas terminem antes dos pneus. O escapamento também será alterado: será apenas uma saída, saindo do centro da tampa do motor até a asa traseira. Ou seja: a tarefa de soprar o difusor com os gases saídos do propulsor se tornará um grande desafio para os projetistas. Ou seja: as medidas buscam tornar a Fórmula 1 novamente um laboratório para os carros de rua, que pouco dependem do desenvolvimento aerodinâmico.
Para encerrar, outro aspecto importante: a necessidade de se tornar a Fórmula 1 mais ecologicamente correta. Os motores e os carros terão de ser mais eficientes em matéria de consumo de combustível. O reabastecimento continua proibido durante as corridas, mas os pilotos poderão largar apenas com 100 quilos de gasolina no tanque, uma redução drástica se compararmos com os atuais 150 kg. Os engenheiros precisarão ganhar 30% em eficiência para o início da temporada, já que a potência permanecerá a mesma. A homologação dos novos motores será feita apenas em 1º de março de 2014. Ou seja, as equipes e suas fornecedoras terão muito tempo para desenvolver suas novidades. A Mercedes-Benz, por sua vez, já parece bem adiantada neste processo. E para o público, a nova F-1 em 2014 parece bastante atrativa. Vamos ver como isso se confirmará na pista.

Largada do GP do Brasil de 1988, último ano dos motores turbo na Fórmula 1

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Chefão da McLaren garante que Pérez e Button terão 'tratamento igual'

Whitmarsh afirma que mexicano, apresentado nesta quarta-feira, receberá igualdade de condições para competir com britânico, campeão de 2009

Bonecos dos personagens de Button e Pérez no 'Tooned', o desenho animado da McLaren (Foto: Reprodução)
 
Bonecos de Button e Pérez no 'Tooned', o desenho
animado da McLaren (Foto: Reprodução)
 
Quando chegou à McLaren em 2010, o britânico Jenson Button – que faturara o título no ano anterior com a Brawn GP – precisou encarar o desafio de dividir as atenções com o compatriota Lewis Hamilton, campeão de 2008 e queridinho da casa por ter crescido lá. Porém, em 2013 uma nova era começa no time inglês. Hamilton já deu adeus e seguiu para a Mercedes. Em seu lugar chega Sergio Pérez, apresentado na última quarta-feira.
E recentemente Button garantiu estar pronto para liderar essa nova era. Entretanto, pelo tom das declarações de Pérez em seu primeiro dia do trabalho, o britânico terá que lidar com a concorrência de um mexicano abusado. O ex-piloto da Sauber afirmou que vai aprender com o parceiro, mas espera supera-lo e já sonha em título em seu primeiro ano. E se Button tem a expectativa de ser o primeiro piloto e contar com a preferência da equipe, o chefe da Martin Whitmarsh tratou de jogar água fria:
- O fato é que Jenson tem a vantagem em termos de conhecimento do time, tem a experiência de ser campeão mundial. Jenson será muito generoso e compartilhará opiniões, mas quando sair da garagem, ele desejará bater Sergio e Sergio desejará bate-lo.  Esta é a mentalidade de nosso time. Eles terão tratamento iguais. Acho que competição no time é bom – falou Whitmarsh.

Sergio Pérez, novo piloto da McLaren (Foto: Hoch Zwei / Divulgação)
 
Sergio Pérez na apresentação na McLaren (Foto: Hoch Zwei / Divulgação)
Após apostar em Pérez para substituir Hamilton, Whitmarsh chegou a demonstrar desconfiança em razão da má fase do mexicano. Antes de assinar o contrato, o piloto tinha somado três pódios, depois, sequer marcou pontos. Na apresentação, o dirigente admitiu que o jovem de 22 anos receberá muita pressão no novo desafio, mas fez questão de mostrar apoio.
- Ele é muito novo, talentoso e isso é empolgante. Nós temos uma grande sorte de trazer jovens pilotos como Lewis Hamilton e Mika Hakkinen e transforma-los em campeões mundiais. Não sabemos se isso irá acontecer, haverá muita pressão para Sergio trazer resultados, mas ele me impressionou muito – completou.
A McLaren poderá ver a dupla Pérez e Button em ação na primeira corrida da temporada, no dia 17 de março, no GP da Austrália. No entanto, os pilotos terão seu primeiro contato com a máquina na sessão de testes de pré-temporada, que começa 5 de fevereiro, em Jerez de la Frontera, na Espanha.

Lewis Hamilton e Jenson Button Silverstone (Foto: Getty Images)
 
Lewis Hamilton e Jenson Button fizeram dupla da McLaren de 2010 a 2012 (Foto: Getty Images)

O futebol está voltando.



Campeonato Carioca chegando dia 19/01/2013!!!
E com isso vai ter.......................................

Charges dos jogos!!!!!!!!!!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Em 1º dia na McLaren, Pérez diz que 'sonho virou realidade' e já mira título

Em visita à sede do time, mexicano de 22 anos fica encantado com história da equipe e mostra personalidade no discurso: 'Quero superar Button'

O mexicano Sergio Pérez vive o primeiro dia de seu maior desafio na carreira. Sensação da metade inicial da temporada 2012 com a Sauber, o jovem de 22 anos foi apresentado pela McLaren nesta quarta-feira. “Checo”, como é chamado por amigos e familiares, terá a difícil missão de substituir o antigo queridinho da casa, Lewis Hamilton, campeão mundial de 2008, que segue para a Mercedes.
 
Sergio Pérez, novo piloto da McLaren (Foto: Hoch Zwei / Divulgação)
 
Sergio Pérez posa com o carro de sua nova equipe para 2013 (Foto: Hoch Zwei / Divulgação)
Pela primeira vez com o uniforme do time de Woking, Pérez atendeu jornalistas no Centro Tecnológico da McLaren, na Inglaterra. Na agenda, também uma conversa com fãs na internet. Em sua visita à sede, ficou maravilhado com a história da equipe que já contou com nomes como Ayrton Senna, Alain Prost e Mika Hakkinen e possui 12 títulos mundiais de pilotos e oito de construtores.
- Assim que você entra por essas portas, você vê esses grandes carros. Este time tem tanta história que você imediatamente se sente bem. Pilotar por essa equipe é um sonho virando realidade - reconheceu.

Sergio Pérez e o chefe da McLaren, Martin Whitmarsh. Ao fundo, capacete de três grandes campeões pela equipe: Mika Hakkinen, Ayrton Senna e Alain Prost (Foto: Divulgação)
 
Na sede do time em Woking, Pérez posa ao lado do capacete de três grandes campeões pela equipe: Mika Hakkinen, Ayrton Senna e Alain Prost (Foto: Divulgação)
 
Nascido em Guadalajara, Pérez tem levado o México, país de pouca tradição na F-1, aos holofotes. Vice-campeão da GP2 em 2010, chegou à principal categoria do automobilismo mundial apoiado pelo aporte financeiro da gigante telefônica Telmex, de Carlos Slim, o homem mais rico do mundo. Após uma boa temporada de estreia na Sauber em 2011, espantou de vez o rótulo de piloto pagante ao brilhar no início de 2012, conseguindo três pódios: segundo na Malásia e na Itália e terceiro no Canadá. A última vez que um mexicano havia subido ao pódio foi em 1971, com Pedro Rodriguez, no circuito de Zandvoort.

Sergio Perez comemora no GP da Malásia (Foto: Getty Images)
 
Mexicano surpreendeu ao conquistar inesperado 2º lugar no GP da Malásia (Foto: Getty Images)

Da surpresa à desconfiança em 2012
Ex-membro da Academia de Pilotos da Ferrari, Pérez foi muito especulado para substituir Massa no time italiano em 2013, mas acabou conquistando a McLaren, que o escolheu para o lugar de Hamilton. Ex-pupilo de Carlos Slim, ele será patrocinado por outra empresa de telefonia na equipe britânica, a Vodafone. Curiosamente, logo após assinar com a equipe inglesa, o mexicano se perdeu. Colecionou erros e más atuações nas últimas seis etapas do ano. A má fase gerou desconfiança da própria McLaren que começou a se questionar se havia feito a escolha certa. Apesar disso, Checo chega ao time com discurso forte e sonhando alto.
- Estou aqui para dar o máximo que eu puder, dar o meu melhor em cada corrida, dentro e fora do carro, e trabalhar nesta grande família. Quando você chega à McLaren, ser campeão mundial deve ser seu objetivo, ou então você não deve se juntar. Todos trabalham aqui para isso e vim para fazer o mesmo.
O desafio de correr com Jenson Button
E correr pela McLaren não será seu único desafio. Como companheiro na equipe britânica, Pérez terá um piloto da casa campeão mundial de 2009, o experiente Jenson Button. O mexicano que fez dupla com Kamui Kobayashi na Sauber tratou de elogiar seu novo parceiro, mas não deixou de mostrar personalidade.
- Jenson é um piloto muito rápido e um dos melhores do mundo. É garantido que ele será rápido e competitivo. Terei que criar meu próprio espaço, mas acredito que conseguirei trabalhar com ele. Tenho muito a aprender com ele, mas ao mesmo tempo quero superá-lo.

Hamilton e Button no Bahrein (Foto: Getty Images)
 
Substituto de Lewis Hamilton (esq.), Pérez fará parceria com Jenson Button (dir.) em 2013 (Foto: Getty )
 
A primeira corrida de Sergio Pérez a bordo do carro prateado da McLaren será no dia 17 de março, no GP da Austrália. Porém, o mexicano terá seu primeiro contato com a máquina na sessão de testes de pré-temporada, que começa 5 de fevereiro, em Jerez de la Frontera, na Espanha.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Senna se junta a Massa e Alonso no Desafio das Estrelas. Confira o grid

Nos últimos instantes, brasileiro ex-Williams confirma presença no torneio de kart em SC. Competição reunirá 27 pilotos, 14 deles com passagem na F-1
Bruno Senna (Foto: Divulgação)                                                                               Senna confirmado no Desafio (Foto: Divulgação)
 
A edição 2013 do Desafio Internacional das Estrelas fará jus ao nome e reunirá grandes pilotos do automobilismo mundial e nacional no kartódromo do parque Beto Carrero World, em Penha, Santa Catarina, de 11 a 13 de janeiro. Nesta segunda-feira foi divulgado o grid completo recheado de astros para a competição organizada por Felipe Massa. Dos 27 presentes, 14 correm ou já correram na Fórmula 1. Os últimos a garantir participação foram o brasileiro Bruno Senna (ex-Williams) e o suíço Sebastien Buemi, que defendeu a STR na F-1 de 2009 a 2011 e foi piloto de testes da RBR no ano passado. Eles se juntam a nomes como o bicampeão Fernando Alonso (Ferrari), Jules Bianchi (reserva da Force India), Kamui Kobayashi (ex-F-1), Jaime Alguersuari (ex-F-1), Vitantonio Liuzzi (ex-F-1 / campeão mundial de kart), dentre outros. Em negociações com a Caterham e a Force India para seguir na F-1, Bruno esperou até a data limite para confirmar presença no torneio. Após o campeonato, ele retorna à Europa para retormar as conversar com as equipes.
O Sportv exibe a prova de sábado às 21h45 e a TV Globo transmite a de domingo, às 11h
Com formação completamente diferente dos colegas, Bruno perdeu o contato com o kart ainda na infância após a morte do tio Ayrton Senna em 1994. As tentativas de readaptação, já na fase adulta, foram dolorosas e custaram algumas costelas quebradas fazendo o piloto pular logo para os monopostos. Apesar dessas dificuldades, Bruno aceitou o convite de Massa para retornar à prova que já disputou em 2010.
- Vai ser muito legal. O Desafio é um evento muito bom, com excelente organização, e ao qual todos gostam de ir. Tem uma galerinha aí que vai levar vantagem. O Luciano Burti andou treinando na pista há pouco tempo, já pegou a manha da pressão dos pneus e se ofereceu para me ajudar. Até já me alertou sobre uma curva que pode quebrar uma costela - disse Bruno, destacando que alguns pilotos já experimentaram a pista nas 500 milhas de kart em dezembro e lembrando de suas costelas quebradas na juventude.

Bruno Senna no kart quando criança (Foto: Reprodução)                                                       Bruno Senna em kart quando criança (Foto: Reprodução)

Os brasileiros Lucas di Grassi - atualmente no Mundial de Endurance - e Nelsinho Piquet - que disputa a Nascar Truck Series - são outros nomes de peso com passagem na F-1. Bia Figueiredo (Indy), Luiz Razia (ex-GP2), Felipe Nasr (GP2), Cacá Bueno (Stock Car), Augusto Farfus (DTM) e Pietro (Nascar), neto de Emerson Fittipaldi, são outros  destaques.
  •  
largada desafio das estrelas (Foto: Carsten Horst / Divulgação)                                                    Largada do Desafio das Estrelas em 2011 (Foto: Carsten Horst / Divulgação)
Disputado desde 2005, o Desafio das Estrelas já passou pela Toca da Raposa, em Bauru, e no Kartódromo dos Ingleses, e na Arena Sapiens, ambos em Florianópolis. Criador da competição, Massa já foi campeão da edição de 2006. Michael Schumacher (2007 e 2009), Rubens Barrichello (2008), Lucas di Grassi (2010) e Daniel Serra (2005) também já levantaram a taça. O atual vencedor é o espanhol Jaime Alguersuari, piloto de testes da Pirelli, fornecedora de pneus da Fórmula 1. Tradicionalmente realizado em dezembro, esta edição do torneio foi transferida para o início de janeiro de 2013 para evitar conflitos com as agendas dos pilotos, que possuem muitos eventos promocionais no fim do ano.


Confira o grid completo da edição de 2013:
Felipe Massa (BRA) - Fórmula 1
Fernando Alonso (ESP) - Fórmula 1
Bruno Senna (BRA) - ex-Fórmula 1
Jaime Alguersuari (ESP) ex-Fórmula 1
Vitantonio Liuzzi (ITA) - ex-Fórmula 1
Kamui Kobayashi (JAP) - ex-Fórmula 1
Sebastien Buemi (SUI) - ex-Fórmula 1
Jules Bianchi (FRA) - piloto de testes da Fórmula 1
Lucas Di Grassi (BRA) - Mundial de Endurance / ex-Fórmula 1
Luiz Razia (BRA) – ex-GP2
Felipe Nasr (BRA) - GP2
Bia Figueiredo (BRA) -  Fórmula Indy
Augusto Farfus (BRA) - DTM
Nelsinho Piquet (BRA) - Nascar / ex-Fórmula 1
Pietro Fittipaldi (BRA) -  Nascar
Luciano Burti (BRA) - Stock Car / ex-Fórmula 1
Antonio Pizzonia (BRA) -  Stock Car / ex-Fórmula 1
Ricardo Zonta (BRA) -  Stock Car / ex-Fórmula 1
Enrique Bernoldi (BRA) - Stock Car / ex-Fórmula 1
Cacá Bueno (BRA) -  Stock Car
Thiago Camilo (BRA) -  Stock Car
Allam Khodair (BRA) - Stock Car
Valdeno Brito (BRA) - Stock Car
Vitor Meira (BRA) -  Stock Car / ex-Fórmula Indy
João Paulo de Oliveira (BRA) -  Super GT / Fórmula Nippon
Beto Monteiro, (BRA) -  Fórmula Truck
Leonardo Nienkotter (BRA) -  Copa Fiat