Com passagem discreta por F-1, Bruno
Senna dá dicas para Nasr: "Não é fácil"
Após competir na categoria de 2010 a 2012, sobrinho de Ayrton Senna dá dicas para novo piloto brasileiro encarar a primeira temporada como piloto titular em 2015
(Foto: David Abramvezt)
Entrar na Fórmula 1 é muito difícil para um piloto. Porém, ficar nela é ainda mais complicado. Tal teoria já foi comprovada ao longo dos anos com competidores de diversas nacionalidades. A partir do ano que vem será a vez de o brasileiro Felipe Nasr, contratado pela Sauber, colocar à prova tal teoria. Para encarar tal estrada, nada melhor do que receber conselhos de quem recentemente lutou bastante para estar na Fórmula 1, mas não conseguiu se firmar e acabou deixando a principal categoria do automobilismo mundial em pouco tempo: Bruno Senna. Após anos buscando uma vaga, o sobrinho de Ayrton acabou permanecendo apenas entre 2010 e 2012, quando disputou 34 corridas, pelas escuderias HRT, Renault e Williams.
- Pela minha experiência, o primeiro conselho que posso dar para o Felipe é que a condição não é fácil para ele. Primeiro, pelo fato dele estar entrando em uma equipe que não teve um bom ano. A pressão está grande dentro da Sauber. Mas o importante é ele se divertir e fazer o que ele sabe fazer. Ele tem resultado de sobra na carreira dele para mostrar do que é capaz. É questão dele chegar lá e não se prender às expectativas e à pressão. Assim os resultados aparecem - afirmou Bruno que, assim como Nasr, tem uma luxuosa marca suíça de relógios como patrocinador pessoal.
- Se tiver uma oportunidade boa, óbvio que eu jamais diria não. Mas no momento estou focado em vencer corridas na categoria que e estou.Fora da Fórmula 1 desde o fim de 2012, o piloto de 31 anos está disputando a Fórmula E e participando de competições de endurance. Mas ele deixa claro que não fechou as portas da Fórmula 1. Bastaria receber uma convite.
Bruno, porém, admite que a passagem dele pela Fórmula 1 foi frustrante, pois ele jamais teve condições de brigar pelas primeiras posições do grid, ao contrário do que ele fez em categorias como a Fórmula 3 britânica e a GP2.
- Eu sempre corri para vencer em todas as categorias que eu competi, fora a Fórmula. Eu sempre lutei por vitórias e por campeonatos. Para mim o tempo que eu passei na Fórmula 1 foi difícil porque eu nunca tive o tempo necessário de desenvolvimento, para ter uma sequência. Isso acabou não me trazendo muito prazer - complementou.
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